Carole Costa destaca evolução da seleção feminina de futebol

  1. Carole Costa destaca a carreira bonita
  2. Exigência aumenta a cada Euro
  3. Empate 0-0 contra a Nigéria
  4. Portugal enfrenta Espanha, Itália e Bélgica

A defesa Carole Costa destacou hoje a carreira bonita que tem sido protagonizada pela seleção nacional feminina nos últimos anos, mas lembrou que a exigência aumenta a cada fase final disputada. “Sabemos que é uma enorme responsabilidade e que a exigência aumenta a cada Euro, já foi assim no segundo, será assim no terceiro, é normal e ainda bem que assim é. As seleções estão cada vez melhores, as jogadoras cada vez melhores individual e coletivamente e obviamente que me sinto muito orgulhosa. A verdade é que tanto eu como as minhas colegas temos feito uma carreira bonita e é nestes palcos que todos querem estar”, assumiu, em entrevista à Agência Lusa.

Para Carole, “representar Portugal ao mais alto nível, ainda mais no Europeu, só tem de ser um motivo de orgulho, temos de dar tudo pelo nosso país e é isso que vamos tentar fazer”. A experiente defensora, de 35 anos, mostra-se ciente das dificuldades que esperam a equipa portuguesa, mas apesar das derrotas sofridas, olha para os recentes encontros com duas das adversárias na fase de grupos como um fator positivo.

Dificuldades e Oportunidades

Carole Costa refere que “recentemente jogámos com elas, sabemos o que fizemos bem, mas também já analisámos o que não fizemos tão bem e tentámos corrigi-lo ao máximo”. A jogadora considera que este é um ponto a favor da seleção. “É o que estamos a tentar fazer neste estágio, ver aquilo que não fizemos tão bem e corrigir para fazer melhor no Europeu”, acrescentou.

Caso integre a lista final de 23 convocadas, Carole poderá disputar o terceiro Europeu, tantos quantos tem Portugal. Ela não esconde a sua satisfação por esse facto: “Se me contassem isso há uns anos, se calhar não acreditava. A verdade é que para nós, ou para mim neste caso, é um sentimento de enorme orgulho.”

Experiência e Determinação

A jogadora ainda afirmou que “é o culminar de muitas gerações, se calhar muitas queriam estar a viver o que estou a viver. E a verdade é que eu tenho o prazer de, neste caso, ir ao terceiro”. Para Carole, representar o país é algo que traz grandes emoções e responsabilidades.

Diana Silva, que também poderá representar Portugal pela terceira vez num Campeonato da Europa, recorda os péssimos resultados obtidos na Liga das Nações. Ela admite que a despromoção à Liga B mexeu com as jogadoras, mas está focada nos desafios que se aproximam.

Pensar no Futuro

Confrontada sobre se este poderá ser o seu último Europeu enquanto futebolista, Carole garante que não pensa na retirada. “Não consigo dizer o que vai acontecer daqui a um ano ou dois. Quero fazer a minha carreira desportiva como sempre tenho feito”, disse.

Carole finalizou: “Se [a retirada] vai ser daqui a um mês, um ano, dois, três, quatro, cinco ... ninguém sabe. Acho que é continuar a ter a consistência, horários e a sentir-me como me tenho sentido até agora”. Ela mostra-se confiante na sua capacidade para continuar a jogar ao mais alto nível.

Resultado do Último Jogo

Por outro lado, a seleção portuguesa feminina de futebol empatou hoje 0-0 frente à Nigéria, no último jogo de preparação antes da fase final do Campeonato da Europa, que terá lugar na Suíça entre 2 e 27 de julho. No Estádio José Gomes, na Amadora, as comandadas de Francisco Neto não foram além de um nulo frente às nigerianas.

A partida ocorreu após quatro derrotas consecutivas na Liga A da Liga das Nações, resultando na despromoção da seleção. Com a abordagem a esta fase final, a seleção defrontará as seleções de Espanha (03 de julho), Itália (07 de julho) e Bélgica (11 de julho), no Grupo B.

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