O Sporting CP encontra-se numa fase crucial, enfrentando uma série de decisões importantes em relação a contratos de jogadores que expiram em junho de 2026. Entre os casos mais urgentes estão os de Jeremiah St. Juste, Matheus Reis, Ricardo Esgaio e Hidemasa Morita, que precisam de ser resolvidos antes do fim do período de transferências, uma vez que, a partir de janeiro, poderão assinar por outros clubes a custo zero.
Jeremiah St. Juste é um caso particularmente problemático, tendo sido adquirido há três anos ao Mainz por 9,5 milhões de euros, valor que pode aumentar para 12 milhões dependendo de objetivos. Contudo, o defesa neerlandês tem enfrentado várias lesões, totalizando dez incidentes que o afastaram dos relvados por quase 500 dias, resultando na perda de 63 jogos. Esta fragilidade física levanta questões sobre a sua continuidade no clube.
Casos de Ricardo Esgaio e Matheus Reis
As situações de Ricardo Esgaio e Matheus Reis são mais delicadas. Nenhum dos jogadores se estabeleceu como titular indiscutível sob as diversas direções técnicas que passaram pelo clube, mas ambos desempenham um papel importante no balneário, o que pode contribuir para a sua permanência. A direção do Sporting terá de avaliar o balanceamento entre estabilidade no grupo e a necessidade de reformulação da equipa.
O que mais preocupa a estrutura da equipa é o futuro de Hidemasa Morita. O internacional japonês, que acaba de completar 30 anos, tem atraído o interesse de clubes da Premier League e da Bundesliga, o que poderá forçar o Sporting a agir rapidamente para garantir a sua continuidade no plantel.
O futuro de Diogo Pinto
Outro dossiê que a direção terá de resolver é o de Diogo Pinto, o jovem guarda-redes que ganhou destaque no final da última temporada devido a lesões de jogadores titulares. Contudo, Pinto já não faz parte dos planos para o futuro próximo e deverá ser cedido, com o clube a reter uma percentagem de uma futura venda, garantindo assim um retorno financeiro potencial.
Enquanto isso, o Sporting continua a trabalhar na contratação de Giorgios Vagiannidis, lateral direito grego do Panathinaikos. Apesar de não terem surgido notícias recentes sobre este processo, a imprensa indica que o clube grego está disposto a negociar, embora esteja a tentar inflacionar o preço do jogador, tendo rejeitado propostas anteriores de seis e oito milhões de euros. O Sporting, por seu lado, não demonstra pressa em selar a contratação e ofereceu ao jogador um contrato de cinco anos, valorizado em 1,3 milhões de euros por temporada, uma proposta que agradou tanto a Vagiannidis como à sua família, que gere a sua carreira.
Preparação para a próxima temporada
Enquanto o Sporting lida com a possibilidade de saídas em potencial de alguns jogadores chave, a busca por reforços continua a ser um foco central. A direcção do clube está a preparar-se para a próxima temporada de forma meticulosa, refletindo o desejo de manter a competitividade e lutar por títulos na Liga Portuguesa.
A continuidade de jogadores fundamentais e a chegada de novos reforços serão decisivas para o futuro da equipa e para a ambição do Sporting CP, que pretende voltar a ser uma das principais forças do futebol português.