O presidente da Liga Portugal, Reinaldo Teixeira, comentou em entrevista à CNN sobre a colaboração dos clubes na centralização dos direitos audiovisuais, afirmando que “todas as sociedades têm colaborado desde que cheguei”. Teixeira destacou a participação do Benfica, que “cooperou com ideias construtivas, como todos”. Esta colaboração é vista como essencial na construção de um modelo que visa equilibrar as competições e os valores financeiros do campeonato português.
Teixeira também se referiu ao impacto da nova Arena Liga Portugal, onde são discutidos investimentos significativos. “O Arena Liga Portugal é um espaço enorme, com grande custo de construção”, explicou. A conversa sobre a centralização não explorou apenas desafios, mas também possibilidades: “As sociedades desportivas têm tido uma atitude construtiva”.
Desafios e Oportunidades na Centralização
Refletindo sobre a necessidade de um equilíbrio competitivo, o presidente comentou que “têm vantagens e desvantagens” na centralização, reconhecendo que o foco deve ser como “fechar o dossiê, que tipo de conteúdos temos” a oferecer aos operadores de mercado. Isto é visto como uma medida necessária para evitar erros cometidos por outras ligas.
Adicionalmente, a entrevista abordou a evolução nas relações entre os clubes. Teixeira sinalizou um progresso, dizendo que “tem havido uma evolução positiva a esse nível” e sublinhou que “não contem com atitudes para inflamar o futebol”. A busca por uma mensagem construtiva para o futebol português é uma prioridade, mesmo quando surgem divergências entre clubes.
Cronograma e Objetivos
No entanto, nem tudo são flores. A abordagem à centralização dos direitos audiovisuais está longe de ser simples e como afirmou Teixeira, há um cronograma a seguir: “compete-nos a nós entregar o dossiê e tudo faremos para entregar antes do final do tempo”. Em sua visão, a finalização deste processo até junho de 2026 é um objetivo crucial.
A situação atual do futebol português sugere que os caminhos para a centralização estão repletos de desafios, mas a vontade de colaboração parece prevalecer. Com a ajuda de todas as partes envolvidas, é possível que o futebol português alcance um novo patamar em termos de competitividade e rentabilidade dos direitos audiovisuais.