A decisão de Eduardo Quaresma em se dispensar da convocatória da seleção sub-21 gerou um amplo debate, especialmente entre os responsáveis pelo futebol nacional, como o selecionador Rui Jorge. Este último realçou a importância de todos os jogadores estarem em condições ideais, afirmando que, “para uma fase final, é preciso que todos os jogadores estejam a 100 por cento. Quando fiz a pergunta aos jogadores, o Quaresma disse que não se sentia com energia para poder ajudar a equipa a 100 por cento, nem sentia a motivação para a ajudar.”
Esta declaração não só reflete a posição de Quaresma, mas também destaca a relação entre a paixão e a dedicação que se espera dos atletas que vestem a camisola da seleção.
Rui Jorge sublinhou que, “para mim, é inegociável ter paixão para representar a Seleção Nacional.”
O selecionador ainda acrescentou que, “a Seleção não pode ser apenas para quando dá jeito para assinar um contrato ou relançar a carreira.”
Este discurso ressalta a importância da seleção como um objetivo de carreira, e não apenas como um recurso ocasional. Rui Jorge reforçou a mensagem ao dizer que, “muitas vezes o que se diz não é o que se demonstra.”