Rui Costa, presidente do Sport Lisboa e Benfica, deu início à apresentação do orçamento para a temporada 2025/26 com uma análise da época anterior, expressando a sua frustração pela falta do título de campeão. “A época 2024/25 reflete um trajeto desportivo que fica aquém das ambições do Sport Lisboa e Benfica: apesar de várias conquistas relevantes, não alcançámos o título de campeão e o almejado 39! É com base nessa reflexão, e na necessária melhoria para vencer de forma mais robusta em todas as áreas do clube, que empreendemos um orçamento condizente com as nossas responsabilidades e pergaminhos,” afirmou Rui Costa. Esta reflexão também o leva a enfatizar a esperança em um futuro competitivo, tanto no masculino como no feminino: “Com este orçamento, o Sport Lisboa e Benfica garante, uma vez mais, a capacidade de apresentar equipas competitivas nas muitas modalidades em que compete, tanto no masculino como no feminino.”

O orçamento apresentado segue uma linha de controle orçamental responsável, com uma previsão de receitas totais de 67,7 milhões de euros e gastos de 62,2 milhões de euros. Rui Costa destacou a importância deste equilíbrio financeiro: “Esta visão traduz um forte empenho no robustecer da saúde financeira do Sport Lisboa e Benfica, sem que tal implique um indesejável enfraquecimento da competitividade dos plantéis.” Esta abordagem permite garantir resultados positivos, fundamentados em rendimentos máximos históricos de quotização e merchandising, além de um controle rigoroso de custos.

Compromisso com a Vitória

No contexto do futebol, Rui Costa reiterou a identidade do clube com a vitória, afirmando: “A nossa identidade, a nossa razão de existir é vencer. Hoje e sempre!” Este compromisso com a competitividade é também o objetivo de João Gião, treinador da equipa B do Sporting, que partilha as suas reflexões sobre as mudanças que a subida à II Liga traz para os jogadores.

Segundo Gião, a experiência na II Liga permite que os jogadores adquiram competências e se aproximem do nível da equipa principal. “Chegar à II Liga é um patamar competitivo completamente diferente. Vai exigir de nós outro tipo de competências, vai expor os jogadores do ponto de vista mediático, todo o tipo de contexto que faz com que o processo seja acelerado.” Ele sublinha que esta etapa é crucial para a evolução dos atletas.

Comunicação e Colaboração

A comunicação entre as equipas técnicas desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da equipa. Gião salienta que este processo é bastante colaborativo: “As decisões têm de ser sempre tomadas pela estrutura, e não por um só treinador.” Esta sinergia é vital para o crescimento da Academia, que, apesar de ser relativamente pequena, proporciona um ambiente acolhedor e produtivo.

João Gião revela a sua proximidade com Rui Borges, enfatizando a importância da comunicação na estrutura: “Não me lembro de uma semana em que Rui Borges não tenha visto, pelo menos, 10 ou 15 minutos de um treino nosso por semana.” Esta prática cria um ambiente em que as decisões são compartilhadas, beneficiando tanto os jogadores da equipa B quanto a equipa A.

Jogadores em Destaque

Sobre os jogadores que impressionaram o treinador, Gião menciona as suas experiências anteriores e destaca a importância da mentalidade. “Dou grande importância à mentalidade, acredito que muitos jogadores podem chegar à I Liga, porque estes jogadores demonstraram grande mentalidade, o que nos ajudou a atingir os nossos objetivos.” A gestão das expectativas dos jogadores em relação às equipas na II Liga é essencial.

Gião comenta ainda: “É normal que jogadores em equipas B, que não têm projeção na equipa A, comecem a ser abordados por outros clubes e que queiram dar um passo na carreira noutro contexto.” Ele enfatiza a necessidade de resiliência e determinação, características fundamentais para o sucesso de qualquer jogador.