A recente polémica em torno do pisão de Matheus Reis a Andrea Belotti, durante a final da Taça de Portugal, continua a gerar controvérsia e a suscitar fortes críticas à gestão de Frederico Varandas, presidente do Sporting CP. Bruno Costa Carvalho, antigo candidato à presidência do SL Benfica, utilizou as redes sociais para expressar o seu descontentamento com a postura de Varandas, num ataque direto que questiona a sua conduta e a do clube leonino.
O incidente, que marcou a final da Taça de Portugal, tornou-se num ponto focal de discussão sobre a ética desportiva e a forma como os clubes e os seus dirigentes abordam situações de potencial gravidade. As declarações de Bruno Costa Carvalho vêm adensar o clima de tensão existente no futebol português, apontando o dedo a Frederico Varandas e a forma como este geriu a polémica do pisão.
Críticas Diretas a Varandas
Bruno Costa Carvalho não poupou nas palavras ao criticar Frederico Varandas, afirmando que este “quer a guerra e devia tê-la”
juntamente com Pedro Proença. Considera que, apesar do conhecimento que Varandas possa ter, “os outros não são parvos ou não deviam sê-lo, pelo menos.”
Estas declarações colocam em xeque não só a eficácia, mas também a integridade das ações do presidente do Sporting.
A sua crítica estendeu-se à forma como Varandas abordou o incidente do pisão, acusando-o de “branquear a situação”
ao compará-la com um murro de Di María a Pote, em vez de exigir um pedido de desculpas a Matheus Reis. Para Bruno Costa Carvalho, esta comparação é descabida e serve apenas para desviar a atenção do problema central.
Tentativa de Desviar a Atenção
Segundo Bruno Costa Carvalho, Frederico Varandas tenta “confundir um pisão bárbaro na cabeça de um jogador que está no chão com uma picardia comum”
, classificando esta atitude como “de má fé”
e uma tentativa de “querer enganar os outros.”
Ele sublinha a gravidade do ato, considerando que, se foi intencional, não se trata apenas de um erro de jogo, mas de um crime.
Bruno Costa Carvalho reforça a sua convicção de que o ato foi intencional, referindo-se às reações online em que “grande parte da equipa a vangloriar-se,”
indicando que o próprio clube parece ter minimizado a gravidade da situação. As suas palavras apontam para uma falta de reconhecimento da seriedade do incidente por parte do Sporting.
Medo de Consequências e Falta de Caráter
As declarações de Varandas mostram, na ótica de Bruno Costa Carvalho, dois pontos cruciais: “1. Tem medo do castigo que possa ver para Matheus Reis. Não desportivo, pois esse é inevitável, mas tem receio das consequências criminais; 2. O Sporting não tem carácter nem desportivismo para pedir desculpa.”
Esta interpretação sugere que o Sporting está mais preocupado com a proteção dos seus jogadores do que com a manutenção de princípios éticos no desporto.
A crítica alargou-se à gestão geral do clube, com Bruno Costa Carvalho a afirmar que o Sporting é “diferente para pior”
, mencionando a inscrição de campeonatos a mais no autocarro do clube como um exemplo da sua visão sobre a postura leonina no futebol português. Para ele, este tipo de atitude reflete a falta de caráter que atribui ao Sporting.
Apelo a Rui Costa e Exigência de Demissão
Para finalizar, Bruno Costa Carvalho dirigiu-se a Rui Costa, presidente do Benfica, apelando para que tome uma posição firme. Considera que, agora que Rui Costa “finalmente percebeu o que se passa”
e a intenção por trás da entrevista de Varandas à Sporting TV em Fevereiro, “está na hora de agir e levar a luta a sério.”
O primeiro passo, na sua perspetiva, é “exigir a demissão de Pedro Proença. Já! Sem contemplações nem perdas de tempo.”
Com este apelo, Bruno Costa Carvalho exige responsabilidade não só por parte do Sporting, mas também uma mudança na liderança do futebol português, intensificando o clima de tensão que envolve os clubes após a “final do Jamor.”