Rui Borges defende o grupo e valoriza época "com muito stress e ansiedade"

  1. Rui Borges defendeu o grupo do Sporting face à polémica de Matheus Reis
  2. O treinador salientou o orgulho em liderar a equipa e as dificuldades superadas
  3. Borges considera a época 2024/25 desgastante e precisa de descanso
  4. O técnico acredita que terá uma grande equipa para lutar por títulos na próxima época

À margem da cerimónia de entrega de prémios CNID, o treinador do Sporting, Rui Borges, foi confrontado com a polémica em torno de Matheus Reis, após a alegada agressão do defesa a Andrea Belotti na final da Taça de Portugal. Sem se alongar no tema controverso, Borges expressou o seu orgulho em liderar a equipa, salientando: ““Acima de tudo, tenho um orgulho em treinar todo o meu grupo. Só isso. Estamos aqui para falar de outros assuntos e não me vou desgastar a falar disso. Isso é desvalorizar tudo aquilo que foi a época e tudo aquilo que este grupo foi capaz ao longo da época, capaz de ultrapassar todas as dificuldades.””

O técnico enfatizou a necessidade de focar nas conquistas da temporada. Borges afirmou que valorizar o que a equipa conseguiu é fundamental, pois ““este grupo merece ser reconhecido pelo que foi capaz de fazer ao longo do tempo, por todas as dificuldades que foram encontrando no caminho e foram capazes de as ultrapassar.”” Para ele, o sucesso da época de 2024/25 deve ser o que prevalece, declarando: ““Acima de tudo valorizar a grande época que fizemos e agora é descansar.””

Foco nas Conquistas e Superação

Rui Borges, visivelmente orgulhoso do desempenho da sua equipa ao longo da temporada, fez questão de destacar a importância de reconhecer o mérito do grupo. Ignorando a polémica individual, o treinador leonino direcionou o foco para as dificuldades superadas e os êxitos alcançados. A união e a capacidade de resposta do plantel foram pontos sublinhados por Borges, que reiterou a necessidade de valorizar o percurso feito em detrimento de incidentes isolados.

Em declarações que transpareceram a sua satisfação pela época finda, o técnico do Sporting enfatizou que o grupo demonstrou uma resiliência notável perante os obstáculos. Esta capacidade de superação, segundo Borges, é o que realmente define a equipa e merece ser celebrada e reconhecida publicamente. O treinador considera que desviar a atenção para polémicas específicas seria injusto para com o esforço coletivo e as conquistas da temporada.

A Necessidade de Descanso e a Preparação para o Futuro

Na mesma cerimónia onde foi distinguido como treinador do ano, Rui Borges abordou a importância do descanso após uma temporada que descreveu como ““desgastante, a nível mental, com muito stress e ansiedade.”” Consciente das exigências da próxima época, o técnico expressou a dificuldade em ““desligar a 100%””, mas manifestou a intenção de o fazer ““ao máximo”” para recarregar energias. Ele reconheceu que o sucesso alcançado em 2024/25 elevará as expectativas e tornará a próxima temporada ““ainda mais difícil””, prevendo que levará a equipa ““ao limite.””

Questionado sobre o eventual futuro de Viktor Gyökeres, um dos destaques da equipa e cobiçado por clubes estrangeiros, Rui Borges mostrou confiança na capacidade do Sporting em manter um plantel competitivo. Com uma postura assertiva, o treinador afirmou acreditar que terá ““uma grande equipa para liderar e voltar a lutar por todos os títulos.”” Esta declaração reflete a convicção de Borges na força do grupo e na capacidade do clube em se reestruturar para continuar no topo do futebol português.

Paixão pelo Futebol e Reconhecimento Pessoal

Para além das questões diretamente ligadas ao desempenho da equipa, Rui Borges partilhou um pouco da sua perspetiva pessoal sobre o seu papel como treinador e a sua relação com o futebol. Numa nota mais intimista, o técnico revelou que o seu ““maior troféu, a maior alegria, é ser reconhecido como uma boa pessoa.”” Esta afirmação sublinha a importância que Borges atribui aos valores humanos e à forma como é visto pelos outros, para além do seu sucesso profissional.

Complementando esta visão, Rui Borges expressou o seu desejo de ser um ““bom treinador, porque é aquilo que eu faço e é a minha paixão.”” Esta frase encapsula a dedicação e o amor que sente pela sua profissão, encarando o futebol não apenas como uma carreira, mas como uma verdadeira paixão. Num balanço da época, o treinador do Sporting reforçou a ideia de que, apesar da pressão inerente ao cargo, o mais importante é valorizar os sucessos alcançados pelo coletivo.

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