O lance envolvendo Harder e Otamendi na final da Taça de Portugal entre Benfica e Sporting continua a gerar debate, com três especialistas de arbitragem a apresentar opiniões distintas sobre a cotovelada do jogador leonino no rosto do capitão encarnado e se seria merecedora de sanção disciplinar maior.
Jorge Coroado, um dos especialistas consultados, defende que ““O contacto de Harder em Otamendi deu-se também, pelo movimento deste, que com a sua veterania tentou expulsar o adversário.””
Esta visão sugere que a experiência de Otamendi foi usada para tentar influenciar a decisão do árbitro.
Análises Divergentes
José Leirós oferece uma perspetiva ligeiramente diferente, analisando que ““Ambos a disputar a bola, o braço de Harder em cima do ombro esticado na zona também do pescoço, sendo imprudente sem motivo para ação disciplinar.””
Para Leirós, apesar da imprudência, o contacto não justificaria um cartão amarelo.
Fortunato Azevedo é mais incisivo na sua interpretação do lance e da postura de Otamendi, afirmando que se tratou de ““Otamendi tentar cavar o segundo cartão amarelo a Harder. Correta decisão.””
Esta leitura valida a decisão da equipa de arbitragem liderada por Luís Godinho e o VAR Tiago Martins.
Decisão da Arbitragem Consensual
Apesar das diferentes análises sobre a dinâmica do lance, os três especialistas concordam que a decisão de não mostrar o segundo cartão amarelo a Harder foi acertada, considerando o contexto e a intensidade da jogada. As opiniões sublinham a complexidade das decisões de arbitragem em jogos de alta tensão como uma final de Taça, onde a interpretação dos lances de contacto físico é crucial.