Tirsense luta bravamente nas meias-finais da Taça de Portugal

  1. Emanuel Simões analisa a equipa
  2. Bernardo Mesquita fala sobre o sonho
  3. Bruno Lage destaca a vitória justa
  4. António Silva expressa orgulho

O Tirsense, apesar da eliminação nas meias-finais da Taça de Portugal, deixou uma impressão positiva no encontro, com o seu treinador, Emanuel Simões, a analisar a prestação da equipa. Simões elogiou a performance da sua equipa na primeira parte, afirmando: “Estamos de parabéns, dignificámos a presença do Tirsense nesta meia-final.” O técnico abordou também o impacto do golo sofrido antes do intervalo, sublinhando que “o golo antes do intervalo condicionou. Porque não era a mesma coisa, a bola parada fez toda a diferença.” No entanto, ele considerou a eliminatória como “bonita”, refletindo sobre a qualidade demonstrada: “Mostrámos que há trabalho, que é possível sonhar um pouco mais do que o patamar onde nos encontramos.”

Bernardo Mesquita, jogador do Tirsense, também partilhou a sua visão sobre o encontro. O atleta expressou orgulho na exibição da equipa: “Era um sonho meu e um sonho nosso, dos adeptos, do clube. Sabíamos que ia ser difícil, mas conseguimos dar uma excelente imagem, bem melhor da que mostrámos em Barcelos.” Mesmo reconhecendo a pressão do Benfica, que se fez sentir especialmente na segunda parte, Mesquita confessou que a equipa quebrou fisicamente, mas reforçou que a imagem deixada foi muito positiva: “Tentámos ter bola, mostrar o nosso jogo e o mister estará muito contente.”

Análise de Bruno Lage

Do lado do Benfica, o treinador Bruno Lage analisou a vitória, explicando a rotação que fez na equipa e o objetivo de manter “gente sénior em campo”. Ele destacou a importância de contar com atletas experientes como António Silva, que foi capitão na partida: “Queríamos ter gente sénior em campo, o António é capitão.” Lage enfatizou ainda a personalidade da equipa, considerando a vitória “justa”, ao afirmar: “Marcámos quatro, é um resultado justo.”

António Silva, por sua vez, expressou o seu orgulho em representar o Benfica e na responsabilidade de ser capitão: “Para mim é um orgulho, foram sete/oito anos na formação do Benfica, por isso cada jogo que eu dispute pela equipa principal vai ser sempre um orgulho, principalmente usando a braçadeira.” O jogador comentou também sobre a formação no Seixal, onde existem “jogadores recheados de talento”, reconhecendo a oportunidade que a equipa teve para brilhar.

Reflexão do Treinador do Tirsense

Emanuel Simões encerrou a sua análise com uma nota positiva sobre a temporada, reiterando que a presença nas meias-finais é uma forma de dignificar a imagem do clube: “Apesar de termos sofrido muitos golos nos dois jogos, mostrámos que há trabalho, qualidade e que é possível sonhar mais além do patamar em que estamos.” Esta demonstração de garra e resiliência do Tirsense pode deixar uma marca não só nos adeptos, mas também em todo o futebol português, onde sempre há espaço para grandes sonhos e conquistas.

O Tirsense, ao mostrar a sua luta e determinação, poderá inspirar outras equipas a sonhar e a trabalhar arduamente para alcançar os seus objetivos. A caminhada na Taça de Portugal pode ter terminado, mas a mensagem de esperança e qualidade deixada pela equipa ficará na memória dos seus adeptos e do mundo do futebol.