O treinador do Sporting de Braga, Carlos Carvalhal, não assumiu a sua equipa como candidata ao título, mas fez rasgados elogios ao líder Sporting, considerando-o “o campeão nacional, primeiro classificado e que tem sido muito forte em casa”. No entanto, o técnico dos minhotos enfatizou que a sua equipa “tem tido um comportamento excecional fora”.

“Vai haver dificuldades para os dois lados, vamos com determinação, raça, um foco muito grande, a jogar olhos nos olhos. Sabemos das dificuldades, mas é dentro de campo que se esgrimem dificuldades. Temos honra e queremos respeitar o Sporting de Braga, a cidade e a região e, por isso, vamos à luta com tudo para conseguir os três pontos”, afirmou Carvalhal.

A equipa do Sporting é mais do que Gyökeres

Apesar de Gyökeres, o melhor marcador do campeonato, ser a grande figura dos leões, Carvalhal considera que a equipa do Sporting é mais do que o avançado sueco.

“Rui Borges está a fazer um bom trabalho que sofreu uma ou outra transformação. É uma equipa à imagem do seu treinador, organizada, com ambição, que é muito difícil jogar no seu terreno, tem muitos pontos fortes e um deles é o seu avançado, com certeza, mas não é só ele”, disse.

Braga e Sporting em boa fase

Tanto o Braga como o Sporting chegam a este jogo em boa fase, com várias vitórias consecutivas, e Carvalhal considerou que ambas as equipas estão num momento positivo, realçando que a sua só perdeu uma vez na I Liga em 2025.

“Temos confiança nos nossos jovens, estarão o Rúben Furtado e o Patrão convocados para este jogo, têm 19 e 17 anos [respetivamente], são as nossas opções como alternativas para o ataque. Estou a focar a idade, mas não estou a pôr em causa a competência. Zero desculpas, não está um guerreiro, levantam-se dois”, garantiu o treinador.

Confiança nos jogos contra os grandes

Carvalhal lembrou ainda que o Braga já venceu esta época o Benfica (fora), FC Porto e Lazio (para a Liga Europa, ambos em casa), o que dá “um acréscimo de confiança, mas não superlativo”.

“Estamos com os pés bem assentes no chão, com as nossas expectativas no sítio, conscientes das virtudes e de uma outra limitação, como todas as equipas têm, e é assim que vamos até ao fim do campeonato”, concluiu.