No 49.º Congresso ordinário do regulador europeu da modalidade, em Belgrado, capital da Sérvia, o antigo líder da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) será um dos 11 candidatos aos sete assentos de membros masculinos para os mandatos de quatro anos.
“Pedro Proença escolheu o caminho da destruição do legado que eu e a minha equipa construímos ao longo de 13 anos, através de decisões e insinuações públicas que visam atacar o nosso bom nome e que, como se verá, são completamente infundadas”
, criticou Fernando Gomes, o economista que presidia à Federação Portuguesa de Futebol desde 2011 e acaba de assumir o Comité Olímpico de Portugal.
## Conflito entre os dois dirigentes A passagem de testemunho entre os dois dirigentes parecia estar livre de tensões significativas, com Proença a tecer elogios públicos ao antecessor. No entanto, Gomes rejeitou ter dado apoio à candidatura do antigo árbitro, que ficara do seu lado na corrida ao COP, apesar das divergências históricas entre ambos. ## Reações da Federação Portuguesa de Futebol Reunida na segunda-feira, a direção da FPF anunciou que vai pedir uma audiência com caráter de urgência ao Governo, de forma a estimar os impactos face aos compromissos assumidos - sobretudo com a candidatura ao Europeu feminino de 2029 e a organização conjunta com Espanha e Marrocos do Mundial masculino de 2030 -, além de enviar uma exposição ao Conselho de Ética do COP, para avaliação da atuação de Fernando Gomes. As versões antagónicas dos dois dirigentes foram transmitidas através de missivas às 55 federações com direito de voto no Congresso da UEFA, com Gomes a lamentar que o seu nome fosse
“mencionado sem consentimento prévio ou mesmo informação”
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