“Portugal prepara-se para um novo ciclo governativo e é importante que o futebol tenha esta força para defender junto do poder político a implementação de medidas inadiáveis para travar os custos de contexto, que condicionam fortemente este setor económico”
, afirmou Helena Pires, presidente interina da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Pires alertou que “se continuarmos a competir sucessivamente em condições menos favoráveis em relação aos nossos adversários, será cada vez mais difícil continuarmos a ter êxito”
. A dirigente realçou que o futebol profissional “representa uma atividade económica de que o país pode e deve orgulhar-se”
, mas lamentou que “nem sempre é reconhecido ao futebol profissional o devido valor”
.
Seleção nacional como exemplo de sucesso
Numa altura em que a seleção nacional de Portugal se apurou para as meias-finais da Liga das Nações, Pires questionou: “Que outras indústrias nacionais conseguem competir e obter este sucesso?”
Novo presidente da FPF promete facilitar soluções
O novo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pedro Proença, garantiu que a entidade “será um elemento facilitador para as ansiedades e objetivos que o futebol profissional tem pela frente”
. Proença reconheceu que o futebol enfrenta “uma panóplia de desafios enormes”
, como a comercialização dos direitos audiovisuais e a reestruturação dos quadros competitivos, mas afirmou ter muita confiança
de que serão encontradas soluções.
Proença reafirmou o compromisso da FPF em “juntar a comunidade futebolística nacional”
e estar presente nas Jornadas Anuais da LPFP, vendo isso como “um sinal claro desta nova página que existe no futebol português e da união de toda a nossa comunidade”
. O antigo árbitro considerou o futebol profissional “um eixo central para o que queremos no presente e no futuro”
.