Portugal Dececiona na Dinamarca e Acende Alerta para o Futuro

  1. Portugal apresentou uma exibição considerada "pungente, insuficiente, sôfrega" na derrota frente à Dinamarca, nas quartas de final da Liga das Nações.
  2. O jornalista Rui Almeida criticou a "sensação passada de impotência e impreparação" da seleção portuguesa.
  3. A gestão de Roberto Martínez, incluindo a titularidade de Cristiano Ronaldo aos 40 anos, foi questionada.
  4. Pedro Proença enfrenta o desafio de decidir o futuro de Roberto Martínez como treinador da seleção.

A seleção portuguesa de futebol deixou muito a desejar na sua recente deslocação à Dinamarca, para defrontar a seleção local, em jogo a contar para as quartas de final da Liga das Nações. A exibição da equipa das Quinas gerou uma onda de preocupação e críticas, colocando em causa o futuro próximo da equipa e do seu treinador, Roberto Martínez.

Numa partida em que se esperava uma resposta forte da seleção nacional, o que se viu foi uma equipa apática, sem ideias e incapaz de contrariar o esperado futebol aguerrido e vertical dos dinamarqueses. A derrota, embora não comprometa totalmente as aspirações portuguesas na competição, deixou marcas profundas e abriu um debate sobre o rumo que a seleção deve seguir.

A Crítica de Rui Almeida

O jornalista Rui Almeida, na sua coluna de opinião Livre e Direto, não poupou críticas à atuação portuguesa, descrevendo-a como “pungente, insuficiente, sôfrega e quase a cortar o tal cordão umbilical com adeptos que nela se revêem, justamente, como exemplo permanente de representação e superação”.

Almeida destacou a “sensação passada de impotência e impreparação perante uma equipa que, naturalmente, fez pela vida (e muito bem!), mas não apresentou em campo nenhuma surpresa, nem ao nível tático, nem no nome dos protagonistas no relvado”. Para o jornalista, a Dinamarca “foi o que é sempre: aguerrida, vertical, física, determinada e empolgada”, evidenciando a falta de resposta por parte de Portugal.

O Desafio de Pedro Proença

Perante este cenário, o ex-árbitro e agora dirigente, Pedro Proença, enfrenta o seu primeiro grande desafio ao lidar com a situação da Seleção. A questão que se coloca é clara: “O desafio seguinte será perceber se Roberto Martínez é o seu treinador ou se irá por outro caminho”.

A necessidade de virar resultados negativos, como o verificado frente à Dinamarca, aumenta a pressão sobre Proença e a sua decisão sobre o futuro do comando técnico da seleção portuguesa.

Problemas Recorrentes

Rui Almeida aponta para um problema que tem sido recorrente na gestão de Roberto Martínez: “E é este o dado inadmissível da questão, ademais porque não é a primeira vez, no consulado de Roberto Martínez, que tal sucede. Com rigidez tática, com opções a montante e durante o jogo muito discutíveis, com a manutenção teimosa e quase inqualificável de Cristiano Ronaldo, aos 40 anos, como titular durante 90 minutos”.

A questão da convocatória de jogadores também é abordada: "Lembro-me do tempo em que, para o treinador nacional, era inconcebível convocar para os trabalhos da equipa das Quinas alguém que não fosse titular no seu clube, sob a velha questão: “Se não tem qualidade para se impor semanalmente no clube, como é que vai jogar na seleção?”…”.

Desempenho Abaixo do Esperado

O texto de referência menciona que a seleção portuguesa está a “perder poder de fogo”, com dificuldades em marcar golos, especialmente na ausência de Cristiano Ronaldo. Esta quebra de rendimento é particularmente preocupante numa competição como a Liga das Nações, onde “o equilíbrio é mais patente e que o desafio é mais equilibrado”.

A disparidade entre o desempenho dos jogadores em seus clubes e na seleção é outro ponto de preocupação, como salienta Rui Almeida: “Pela frente encontrou um grupo de aristocratas da bola. Gente muito bem paga, com a vida feita muito para além do tempo útil nos relvados, e que jamais pareceu estar concentrada, focada, motivada como uma representação portuguesa tem de estar”.

Apelo à Reflexão

A análise conclui com um apelo à reflexão: “Divagações de memória à parte, concluamos o raciocínio: nenhum português que goste do jogo e o veja com alguma equidistância e equilíbrio se pode sentir satisfeito com a (in)capacidade da representação nacional na Dinamarca. E muito menos se pode sentir seguro ao perceber, ao longo de vários desafios e convocatórias, as tibiezas e explicações pouco convincentes do seu máximo responsável”.

O artigo termina com um tom de chamada de atenção: “Muito pobre a exibição de Portugal frente à Dinamarca. Amanhã, em Alvalade, é hora de redenção”. A seleção portuguesa tem agora a oportunidade de mostrar que o jogo na Dinamarca foi um percalço e que tem capacidade para voltar a apresentar o futebol que se espera de uma equipa com as suas ambições.

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