A seleção portuguesa sofreu uma derrota por 1-0 frente à Dinamarca na Liga das Nações, resultado que desencadeou críticas tanto à exibição da equipa como às decisões do selecionador Roberto Martínez. Em particular, a permanência de Cristiano Ronaldo em campo durante todo o jogo, em contraste com a não utilização de jogadores como Francisco Conceição e Gonçalo Ramos, gerou debate.
Roberto Martínez, em resposta às críticas, defendeu as suas escolhas e procurou esclarecer a estratégia por detrás das mesmas, numa conferência de imprensa após o jogo.
As Opções do Selecionador
O treinador abordou especificamente a situação de Francisco Conceição e Gonçalo Ramos: “Acredito em todos os jogadores. O Francisco Conceição veio de lesão e só pode jogar um jogo. E Gonçalo Ramos é a primeira vez que chega ao nosso plantel na Liga das Nações. É um jogador muito importante para nós”, afirmou Martínez.
O selecionador deixou claro que a decisão não se baseou apenas em quem jogou ou ficou de fora: “Não é uma questão de quem fica fora e dentro. Nesta paragem de novembro a março, há momentos em que intensidade, ritmo e sincronização não estão sempre lá.”, explicou.
Quanto a Cristiano Ronaldo, Martínez justificou a sua permanência em campo: “O Cristiano, figurando como ponta de lança, esteve nas zonas em que precisávamos. Foi uma boa referência. O controlo e a reação à perda não é um problema do ponta de lança”, referiu.
Reações e Críticas
A decisão de Martínez em relação às substituições, ou à falta delas, não passou despercebida, com figuras como Ricardinho, antigo internacional português de futsal, a expressar a sua opinião. Nas redes sociais, Ricardinho questionou a capacidade da equipa em manter a posse de bola e criar oportunidades, afirmando: “Com a qualidade que temos no meio campo, não somos capazes de ter bola, com o poderio ofensivo que temos não rematamos à baliza”.
O jogador de futsal criticou as substituições efetuadas por Roberto Martínez, descrevendo-as como: “As primeiras substituições são defesas… tão pobre, tão mau … Resta ter esperança em casa.”, concluiu Ricardinho.