Rui Borges e a Mudança Tática no Sporting: Fragilidade ou Força?

  1. Rui Borges mudou o sistema tático de 3x4x3 para 4x4x2.
  2. O Sporting passou por um período periclitante após a mudança.
  3. Rui Borges voltou ao sistema tático de 3x4x3.
  4. A mudança pode indicar fragilidade ou força de carácter.

A chegada do treinador Rui Borges ao Sporting ficou marcada pela mudança do sistema tático de 3x4x3 para 4x4x2. Esta alteração esteve associada à crença do treinador neste sistema, como já tinha demonstrado anteriormente, mas possivelmente também para afirmar a sua chegada e desmarcar-se da era Ruben Amorim que tanto marcou o clube e a equipa. O Sporting tem passado desde então por um período periclitante ao nível das suas exibições e resultados, tendo perdido o avanço pontual que possuía. Contudo, no início do mês o treinador parece ter optado por um recuo para o sistema tático de 3x4x3 anteriormente protagonizado por Ruben Amorim e que estava a gerar bons desempenhos e também em bons resultados. Esta mudança parece ter colocado os jogadores num sistema que dominam, que é confortável para eles, levando a equipa a recomeçar a recuperar a identidade que parecia perdida.

Mudança Tática: Fragilidade ou Força?

Para alguns, tal mudança pode indicar fragilidade, sugerindo que o treinador cedeu à sombra do seu antecessor e abandonou a sua tentativa inicial de impor uma nova identidade tática. Esta seria a ideia mais simples e de alguma forma congruente com a análise discursiva do treinador que, na minha opinião, tem demonstrado algumas inseguranças e pouca assertividade. No entanto, uma análise mais aprofundada, baseada em teorias da psicologia, sugere que essa mudança pode, na realidade, ser um sinal de força de carácter e autoconfiança.

Teorias Psicológicas Aplicadas

A teoria da Mentalidade de Crescimento sugere que indivíduos com mentalidade fixa evitam mudanças por receio de parecerem fracos, enquanto aqueles com mentalidade de crescimento encaram os desafios como oportunidades de aprendizagem. Já a teoria das forças de carácter identifica seis virtudes e vinte e quatro forças, salientando que considerar a mudança como instabilidade ignora a sua ligação à flexibilidade e à inteligência emocional. Ser fiel a si próprio não significa permanecer imutável, mas sim ajustar-se com autenticidade, sem comprometer os valores essenciais. Quem resiste à mudança pode estar mais condicionado pelo medo do que pela autenticidade.

Reavaliação e Ajuste: Sinal de Maturidade

Manter crenças mesmo diante de evidências de erro não revela autoconfiança, mas insegurança em admitir falhas. A capacidade de revisão e ajustamento reflete forças de carácter como pensamento crítico, inteligência social, liderança, humildade e prudência, além de maturidade profissional e autoconfiança. Independentemente do resultado e da concretização, ou não, dos objetivos, a coragem de reavaliar uma escolha e reconhecer a necessidade de ajuste é, por si só, um sinal de maturidade psicológica.

Gil Vicente e Brentford anunciam parceria estratégica

  1. Esta colaboração visa fortalecer a estrutura desportiva e organizacional de ambas as instituições
  2. A parceria com o Brentford é uma oportunidade única para elevar o nível da estrutura do Gil Vicente
  3. O Brentford é uma referência na gestão do recrutamento e desenvolvimento de jogadores, e na relação com os adeptos
  4. Esta parceria está alinhada com a visão do futuro do Gil Vicente

Benfica com 17 ausências no regresso aos treinos

  1. Benfica regressa aos treinos após dois dias de folga.
  2. Roger Schmidt enfrenta 17 ausências, 11 por compromissos internacionais.
  3. Jogo contra o Gil Vicente agendado para 28 de março.
  4. Lesionados de longa duração: Manu Silva, Alexander Bah, Di María e Tiago Gouveia.

Benfica Debate-se com Ausências e Calendário Exigente

  1. Roger Schmidt enfrenta dificuldades na gestão do plantel do Benfica devido a ausências.
  2. Francisco Domingues e Diogo Spencer, da equipa B, foram chamados para colmatar as baixas.
  3. O Benfica tem oito jogos cruciais no próximo mês.
  4. O América do México ofereceu a Di María um salário anual de 3 milhões de euros.