O investimento do Sporting de Braga na sua academia de formação tem dado os seus frutos, com vários jovens talentos a conseguirem a estreia na equipa principal.
Pedro Pires, treinador dos sub-19 do clube minhoto, está muito contente
por ter conquistado o campeonato nacional da sua categoria pela terceira vez. “O que se fez no ano passado foi muito positivo. Poder alcançar algo pela terceira vez num clube centenário deixa-me muito contente. A mim e também aos jogadores”
, afirma o técnico, orgulhoso dos seus jovens pupilos.
Jovens talentos a despontar
Nas últimas jornadas, jogadores como Afonso Patrão, Rúben Furtado e Sandro Vidigal tiveram a oportunidade de se estrear pela equipa principal, ao serviço de Carlos Carvalhal. “Repleto de orgulho”
por ver estes jovens a alcançarem o palco dos seus sonhos, Pires destaca as qualidades de cada um deles: “O Afonso Patrão e o Sandro Vidigal foram dois rapazes que passaram muito rapidamente pela minha equipa, mas foi tempo suficiente para compreender que têm muita qualidade e potencial.”
“O Furtado é um miúdo com muita energia e muito bem-disposto. É brincalhão, mas também é um muito rigoroso para trabalhar”
, explicou o treinador sobre o extremo, considerado uma peça fundamental na conquista do campeonato nacional de juniores.
Desafios na transição para a equipa principal
Apesar da felicidade por ver estes jovens a darem os primeiros passos na equipa principal, Pires alerta para as dificuldades que muitas vezes enfrentam: “Subir primeiro a uma equipa não significa que vás ficar nesse escalão. Podes não te adaptar e voltar à equipa B. Por outro lado, alguns demoram mais a crescer, mas depois assentam bem na equipa principal...E tudo isso são coisas que mexem psicologicamente com os jogadores.”
Neste sentido, o técnico destaca a importância da mentalidade nesta geração: “Atualmente os jogadores têm aqui todas as ferramentas necessárias para poder crescer, desde o departamento de nutrição, de performance, dentista, psicologia e muitos outros.”
Contudo, Pires reconhece que “tirar um miúdo de casa com 12 anos pode ser mau. Se a coisa não correr bem, pode perder o futebol e ainda as ligações familiares. É algo muito complicado.”