Nuno Santos, defesa do Sporting de 30 anos, refletiu sobre o seu percurso de cinco épocas no clube de Alvalade, destacando a forma como o ex-treinador Rúben Amorim lidava com ele.
A alcunha de cavalinho
de Rúben Amorim
Segundo Nuno Santos, Rúben Amorim tinha uma alcunha especial para si e para o médio Matheus Nunes. “O míster Rúben Amorim tinha essa alcunha para o Matheus Nunes e para mim. Nunca lhe perguntei. Chamava-me sempre cavalinho, mas quando queria dar dura chamava-me Nuno. Sabia que ia para o banco ou que as coisas não tinham corrido muito bem.”
O defesa admitiu que não gosta de ficar no banco: “Isso faz-me impressão. Não vou ser hipócrita. O míster sabia disso e sabia lidar comigo. Quero jogar sempre e sei que tenho qualidade para jogar sempre. Sou uma pessoa ambiciosa, a minha vida é jogar à bola e já perdi muitos anos por lesões.”
A amizade com Pote
Nuno Santos abordou também a relação próxima com o colega de equipa Pote, com quem jogou no Rio Ave e no Famalicão. No entanto, a amizade não começou da melhor maneira: “[Num jogo entre Rio Ave e Famalicão] numa bola em que passo para fora, ele vira-se e diz 'olha se quiseres depois ensino-te como é que falhas isso'. Fiquei chateado e no final do jogo, mandou-me mensagem a pedir desculpa a dizer que estava a brincar comigo. Ele tem mais esse lado do que eu. Consigo ser frontal no momento, porque não gosto de guardar nada.”
Apesar dos altos e baixos, Nuno Santos está feliz por estar no Sporting, clube “amado por um e odiado por outros”
. O defesa destaca as conquistas do clube nos últimos anos, incluindo dois campeonatos, duas Taças da Liga e uma Supertaça.