Irmãos Domingues elevam o Foz Côa a novas alturas

  1. 79 golos em 78 jogos
  2. Irmãos inseparáveis
  3. Rui é introvertido, Diogo é extrovertido
  4. Competem de forma saudável

Irmãos Domingues elevam o Foz Côa a novas alturas

Foz Côa, conhecida pelas suas impressionantes gravuras rupestres, tem agora o seu próprio "Cristiano Ronaldo" no futebol local. Rui Domingues, de 26 anos, é o goleador do Grupo Desportivo Vila Nova de Foz Côa, com um impressionante registo de 79 golos em 78 jogos na 1.ª divisão distrital da Associação de Futebol da Guarda.

O avançado não só domina os relvados, como também partilha o balneário com uma peça fundamental da sua equipa: o irmão gémeo, Diogo. Os dois são inseparáveis, não só no futebol, mas também no dia a dia.

Uma ligação especial dentro de campo

Jogámos quase sempre nas mesmas equipas. Acho que só estivemos separados ano e meio. Sinceramente, é prático, mas também porque sentimo-nos melhor a jogar juntos, explicou Diogo.

O treinador da equipa sénior, José Pedro Marra, conhece bem os irmãos desde a formação e destaca as suas diferenças: O Rui é muito introvertido, não gosta de falar no balneário, mas é um dos capitães e lidera pelo exemplo. O Diogo é mais extrovertido e refilão.

Ainda assim, a relação fraternal não impede uma saudável competição entre ambos. Conhecemo-nos muito bem, sabemos os pontos fortes um do outro. Faço muitas assistências para os golos do meu irmão. Fico feliz que ele marque. Ainda no último jogo, falhei isolado e ele acabou por marcar na recarga. Fico mais feliz que seja ele a marcar do que se for eu, revelou Diogo.

Vida de jogador amador não é fácil

Apesar dos brilhantes números de Rui, a vida de um jogador amador não é fácil. É difícil porque as 8h de trabalho são exigentes fisicamente. As tarefas variam ao longo do dia e ainda tento ir ao ginásio. Três vezes por semana, temos treino que acaba às 21h30. Mais jantar, acaba por não sobrar muito tempo para descansar, revelou o goleador.

Depois de uma passagem pelo Sporting Clube de Mêda, no Campeonato de Portugal, os irmãos Domingues voltaram a Foz Côa para ajudar a reerguer o clube. O clube estava mal. No Sp. Mêda estávamos cinco ou seis de Foz Côa e decidimos voltar para ver se mudávamos o rumo do clube. Conseguimos fazê-lo, afirmou Diogo.

Trubin recorda experiência no Shakhtar que moldou a sua mentalidade

  1. Anatoliy Trubin, guarda-redes do Benfica, relembrou um episódio ocorrido num treino do Shakhtar Donetsk, quando tinha apenas 17 anos.
  2. Um jogador mais experiente confrontou Trubin para o ajudar a superar o medo de errar.
  3. Trubin: “Quem pusesse as preocupações de lado ia chegar e tirava-me o lugar”.
  4. Benfica está atento ao mercado de jovens talentos e Ivan Batista, guarda-redes ucraniano de 16 anos, poderá vir para o Seixal no verão.