Ricardo Esgaio: uma história de resilência no Sporting

  1. Estreou-se no Sporting em 2012, com apenas 19 anos
  2. Já viveu momentos de instabilidade e dificuldades, mas também períodos de grande afirmação
  3. Nem sempre contou com o apoio incondicional dos adeptos, sendo considerado um "mal amado"
  4. Esteve perto de sair do clube em janeiro, mas acabou por ficar após apelo do treinador Rui Borges

Poucos futebolistas portugueses podem gabar-se de uma carreira tão longa e resiliente como a de Ricardo Esgaio no Sporting. Estreado há mais de 12 anos, em 2012, o lateral-direito já viveu de tudo no clube de Alvalade, desde momentos de instabilidade e dificuldades a períodos de grande afirmação.

Apesar de nem sempre ter contado com o apoio incondicional dos adeptos, Esgaio manteve-se sempre profissional e empenhado, sendo regularmente utilizado pelos diversos treinadores que por lá passaram. Esta época não foi exceção, com o jogador a ter estado perto de sair do clube em janeiro, mas acabando por ficar após um apelo do treinador Rui Borges.

Estreia e afirmação

Em 2012/2013, temporada marcada por forte instabilidade no Sporting com quatro treinadores e um 7.º lugar, foi Franky Vercauteren o técnico responsável por lançar Esgaio, então com apenas 19 anos, na equipa principal. O treinador belga destacou desde logo as qualidades do jovem jogador, elogiando a sua "inteligência, tranquilidade e capacidade de adaptação tática".

"Mentalmente era um jogador tranquilo e inteligente. Não fazia muito barulho, nessa altura gostava de estar mais na sombra. Acompanhava a comunicação do treinador e conseguia trazer essa mensagem para o campo. Mais: era muito flexível e conseguia adaptar-se às necessidades da equipa jogando em várias posições", afirmou Vercauteren.

Um "mal amado" que se afirmou

Apesar de não estar completamente preparado naquele momento, Esgaio demonstrou um potencial muito elevado, com Vercauteren a não se surpreender com a longevidade do jogador em Alvalade. "É um verdadeiro jogador de equipa com muitas qualidades para vencer e mesmo perante a concorrência continua a sobreviver. E mesmo distante, se jogas muito tempo numa equipa significa que o mereces", elogiou o técnico.

De facto, Esgaio foi-se afirmando temporada após temporada, tornando-se uma peça fundamental no plantel leonino. Contudo, nem sempre contou com o apoio incondicional dos adeptos, sendo muitas vezes considerado um "mal amado" das bancadas.

Um pilar do presente e futuro

Esta época não foi exceção, com Esgaio a ter estado perto de sair do clube em janeiro, com uma transferência para a Turquia já muito avançada. No entanto, a indefinição do Sporting no mercado em busca de um lateral-direito alternativo acabou por adiar essa saída. Numa conversa com o treinador Rui Borges, este apelou à continuidade do jogador, dado o seu papel importante a nível desportivo e de balneário, perante um grupo com poucas referências.

Aos 31 anos, o lateral-direito continua a ser uma das referências do plantel, provando que a sua longevidade em Alvalade se deve ao profissionalismo e à qualidade que sempre demonstrou, independentemente das críticas. Com contrato até 2026, é provável que Esgaio continue a ser uma opção válida nos planos da equipa nos próximos anos.

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  1. "O FC Porto tem que melhorar visto que não é a imagem dele. No último jogo [frente ao Casa Pia] já venceu. Ganhar é importante mas os sócios portistas são muito exigentes, ganhar não chega, tem que jogar bem também" - Jorge Andrade
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  3. "a luta pelo título nacional está a ser uma prova em que os da frente estão a perder muitos pontos, quem ganhar deve ser um dos campeões com menos pontos. Daí que vai ser emoção até ao fim mas porque existem muitos erros. É ver quem vai ser o menos mau a vencer" - Jorge Andrade
  4. "em Portugal, se a arbitragem não fosse posta em causa era um milagre. Por isso não é novidade nenhuma mas, desde que seja tudo feito na base do respeito, penso que não vai haver qualquer tipo de problema. As equipas têm que tentar os seus objetivos e serem cordiais, vamos ver o que va acontecer" - Jorge Andrade