Luís Cirilo critica direção do Vitória e avança com candidatura às eleições

  1. Luís Cirilo acredita que se o Vitória tivesse dado mais garantias a Rui Borges, este poderia ter continuado no comando da equipa
  2. Cirilo critica a quantidade de saídas de jogadores titulares no mercado de inverno, afetando a estabilidade da equipa
  3. Cirilo elogia o trabalho de Rui Borges e considera que poderia ter ficado se lhe fossem dadas garantias de reforços no ataque
  4. Cirilo considera que as vendas de jogadores como Manu Silva, Alberto Costa e Kaio César não foram as melhores negociações possíveis

Críticas à atual gestão da SAD e Direção

Luís Cirilo, candidato da lista A às eleições para o triénio 2025-2028 do Vitória Sport Clube, acredita que se o clube tivesse dado mais garantias ao então treinador Rui Borges, este poderia ter continuado no comando da equipa. Cirilo, que já passou por quatro direções do Vitória e ocupou cargos na Assembleia Geral, considera que a atual gestão da SAD e da Direção do clube não converge com a sua visão para o futuro do Vitória. Por isso, avançou com a candidatura, convidando os adeptos que pretendem uma alternativa a juntarem-se à sua equipa.

Críticas à gestão do plantel no mercado de inverno

Sobre o mercado de inverno, o candidato eleitoral criticou fortemente a quantidade de saídas no plantel, chegando a sete jogadores titulares, destacando que isso provocou uma "instabilidade que compromete os resultados desportivos". Cirilo elogiou o trabalho de Rui Borges, convicto de que o treinador poderia ter ficado se lhe fossem dadas garantias de que o plantel não seria tão afetado e de que poderiam ser reforçados alguns setores, particularmente o ataque.

"Se lhe tivessem sido dadas garantias de que o plantel não seria severamente afetado pelo mercado de janeiro, que poderia eventualmente contar com mais um ou outro reforço para fortalecer a equipa, nomeadamente no setor ofensivo, onde de facto o Vitória não tem um ponta de lança que faça golos em número aceitável... E com isto não estou fazendo nenhuma crítica ao Nelson Oliveira, que é um belíssimo jogador, mas não é um goleador, nunca foi, na sua carreira. É um jogador que faz golos, que trabalha muito, segura bem a bola, tabela bem, mas não é um goleador. Faz oito, nove golos por época e o Vitória, ao lado do Nelson da Luz, teria de ter um jogador que fizesse mais golos. Não tem neste momento", explicou Luís Cirilo.

Críticas às vendas de jogadores no mercado de inverno

O candidato às eleições do Vitória considerou ainda que as vendas de jogadores no mercado de inverno, nomeadamente aquelas referentes a Manu Silva, Alberto Costa e Kaio César, não foram as melhores negociações possíveis. Sobre o caso de Kaio César, Cirilo afirmou que "foi um negócio absolutamente horrível", sublinhando que o extremo tinha um "potencial brutal" e que deveria ter sido vendido por um valor muito superior aos 9 milhões de euros acordados.

Críticas à falta de continuidade nos treinadores

Quanto à gestão financeira e desportiva da atual direção, Cirilo foi crítico, apontando a ausência de transparência e a falta de continuidade no que diz respeito aos treinadores, uma vez que o Vitória teve nove técnicos diferentes nos últimos três anos.

"O Vitória nos últimos três anos teve nove treinadores, só estou a falar da equipa principal. É verdade que o João Aroso e o Rui Cunha foram treinadores interinos por muito pouco tempo, mas os outros sete não foram interinos. Foram treinadores que não vingaram, nomeadamente, o Daniel Sousa, que foi contratado, fez três jogos e foi despedido. Acho que isto não é uma gestão aceitável de clube nenhum no mundo", afirmou Cirilo.

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