O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) desconsiderou os depoimentos de Augusto Inácio no processo envolvendo o antigo treinador Sinisa Mihajlovic, falecido em 2022. De acordo com a decisão do tribunal suíço, os dois depoimentos prestados por Inácio apresentavam inconsistências, e o facto de o ex-dirigente não ter estado presente na audiência para ser questionado também contribuiu para o painel considerar o seu testemunho não credível.
Inácio havia prestado duas declarações no âmbito deste caso: uma em inglês, enviada ao TAS pelo Sporting em setembro de 2019, e outra em português, de março de 2019, com o objetivo de "esclarecer" alguns pontos da primeira. No entanto, o tribunal considerou que ambos os depoimentos eram contraditórios entre si.
Em reação, Augusto Inácio divulgou um comunicado afirmando que se reserva o direito de apresentar uma queixa por denúncia caluniosa contra o presidente do Sporting, Frederico Varandas. Isto porque, em entrevista recente, Varandas acusou Inácio de ter prestado dois depoimentos no caso Mihajlovic, sendo o primeiro favorável ao Sporting e o segundo desfavorável, o que teria levado o TAS a considerá-lo uma testemunha não credível
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Contudo, Inácio negou essa versão, afirmando que apenas prestou um depoimento, em julho de 2018, através de um documento elaborado pela Sporting SAD. Segundo ele, em agosto de 2018 respondeu a perguntas enviadas por e-mail pelo advogado de Mihajlovic, mas não chegou a prestar um segundo depoimento, como alegado por Varandas.