Ciente de que a qualificação para os oitavos de final da Liga dos Campeões seria uma missão praticamente impossível após a pesada derrota caseira, o Sporting optou por poupar alguns dos seus melhores jogadores para a deslocação à Alemanha. O treinador Rui Borges deixou de fora da convocatória nomes como Gyokeres e Trincão, apostando em vários jovens da formação para um duelo tão exigente.
A convicção de que seria capaz de dar a volta à eliminatória parece ter sido escassa, com o Sporting a entrar em campo aparentemente resignado com a sua sorte. O empate a zero no segundo jogo, num encontro em que os leões apenas conseguiram um remate enquadrado, reflete bem a falta de ambição e de vontade de lutar pela qualificação.
Decisão legítima, mas dececionante
Apesar de ser uma decisão legítima, tendo em conta o desgaste físico e mental dos jogadores nesta altura da época, a saída do Sporting pela "porta pequena" da Liga dos Campeões é difícil de aceitar para os adeptos. Nas palavras de um adepto, «Perder a oportunidade de garantir 11 milhões de euros em prémios de qualificação e não se bater com convicção contra um adversário que "nem entusiasma" é algo que custa a engolir».
Comparação com a estratégia do Benfica
Ao contrário, o Benfica, que também enfrentou um adversário de peso na fase de grupos, optou por uma estratégia mais ambiciosa, ainda que tenha sido goleado pelo Bayern Munique. Como destaca um comentador, «A Champions exige esse espírito de luta e ambição, algo que o Sporting parece ter deixado de lado nesta eliminatória».
