O antigo elemento do Grupo Stromp, Henrique Monteiro, reagiu positivamente à entrevista concedida por Frederico Varandas à Sporting TV na noite de sexta-feira. Monteiro concordou com o presidente dos leões em relação ao silêncio institucional sobre a morte de Pinto da Costa, presidente do FC Porto.
Condolências e plantel limitado
«Frederico Varandas tem razão nessa parte. É dar as condolências à família e institucionalmente nada há a fazer», afirmou Monteiro, defendendo que não havia necessidade de um pronunciamento oficial do Sporting.
Quanto às limitações no plantel do Sporting, Monteiro também apoiou a posição de Varandas. «O plantel foi formatado duma determinada forma por Ruben Amorim e com sucesso. Certamente que para jogar de forma diferente, como joga, Rui Borges quereria um grupo com outras opções.» O antigo dirigente destacou ainda que no último jogo, em Dortmund, o treinador Rui Borges já teve de apostar nos três centrais devido à falta de opções.
Clínica do presidente e objetivos da época
No que diz respeito ao uso da clínica do presidente por parte dos jogadores, Monteiro garantiu que «nunca» teve «qualquer tipo de informação de que seriam cobrados valores» aos atletas.
Apesar das dificuldades recentes, Monteiro não demonstra preocupação. «Como alguém dizia numa reunião do Grupo Stromp, por vezes esquecemo-nos que estamos em primeiro e vamos lutar até ao fim pelo Campeonato, que é o nosso principal objetivo, sem dúvida», afirmou.
O antigo jornalista atribuiu a onda de lesões no plantel leonino à «sobrecarga de jogos» decorrente do novo formato da UEFA Champions League e da Taça da Liga, além de «azares», como os casos de João Simões e Morten Hjulmand.