O Sporting atravessa um período particularmente complicado no que toca a lesões no plantel. Em entrevista à Sporting TV, o presidente Frederico Varandas reconheceu que a situação «está a ser muito dura, muito dura» para o treinador e para a equipa.
Varandas explicou que, desde novembro, o clube tem tido «vagas de três ou quatro lesionados» em simultâneo, o que tem obrigado a sobrecarregar os jogadores disponíveis. O dirigente lamentou que, devido a estas baixas, «não vão poder rodar ao nível de gestão» que seria desejável.
Lesões graves e reabilitação apressada
Entre os jogadores lesionados, Varandas destacou Nuno Santos, Daniel Bragança e João Simões, que têm problemas graves nos joelhos e já não vão jogar mais esta temporada. Outros atletas como Pedro Gonçalves, Morita, St. Juste, Geny Catamo e Hjulmand também estão no departamento clínico.
Perante este cenário, Varandas admitiu que o Sporting teve de «queimar etapas» no processo de reabilitação de alguns jogadores, para que houvesse opções para alinhar. O presidente apelou à «calma e racionalidade» dos adeptos, lembrando que «não há milagres» e que o clube está a enfrentar uma situação «muito dura».
Outros temas abordados
Além das lesões, Varandas abordou outros temas, como a saída do diretor desportivo Hugo Viana, que aconteceu por «razões pessoais e familiares» após o mercado de inverno. O dirigente também considerou que o guarda-redes Luís Maximiano «não correspondeu às expectativas» e recusou comentar uma possível transferência do avançado Viktor Gyökeres no final da época.
Apesar dos desafios, Varandas enalteceu o trabalho da atual direção, lembrando que a «palavra bicampeonato não fazia parte do dicionário» do Sporting até recentemente. O presidente garantiu que o clube «é considerada uma equipa para ganhar», embora não se tenha comprometido com a conquista de títulos nesta temporada.