Na antevisão ao duelo com o Borussia Dortmund, marcado para quarta-feira, o treinador do Sporting, Rui Borges, explicou as razões por trás da gestão de jogadores como Gyokeres e Trincão, que não viajaram para a Alemanha.
Apesar da dificuldade do desafio, com o Borussia Dortmund a ter vencido por 3-0 no primeiro jogo, Borges garantiu que o Sporting não vai «atirar a toalha ao chão», prometendo que a equipa vai «tentar ser competitiva» e dar o «máximo» para representar o clube da melhor forma.
Ausências justificadas por «gestão»
Questionado sobre a gestão de jogadores apenas neste jogo da Champions e não no campeonato, Borges esclareceu que «a gestão é neste jogo porque é neste jogo, não estou a atirar a toalha ao chão». O treinador explicou que há «coisas que temos de gerir e perceber», nomeadamente a ausência de Hjulmand e Diomande, que estão castigados e não podem jogar.
Quanto às ausências de Gyokeres e Trincão, Borges justificou que se devem a «gestão», com o sueco a precisar de «ganhar ritmo novamente» e o português a estar «numa fase de muita fadiga». O técnico garantiu que, «independentemente do resultado de Lisboa», a gestão teria de ser feita neste jogo, de modo a ter a equipa «muito mais fresca» para o próximo compromisso do campeonato.
Rejeita «alívio» por apenas um jogo esta semana
Apesar dos desafios, Borges rejeitou a ideia de que este seja o momento mais difícil desde que chegou, afirmando que «tem sido um grande desafio desde o primeiro jogo» e que tem procurado as «melhores soluções sem expor demasiado os atletas». O treinador garantiu que a equipa vai entrar em campo com «grande espírito» e «vontade enorme de vencer», sem se «obcesionar» com o resultado da primeira mão.
Por fim, Borges negou que haja «alívio» por ter apenas um jogo esta semana, considerando isso um «sinal que estamos num grande clube» e que «é um orgulho ter jogos». O técnico apelou à «resiliência» e «carácter» do Sporting para ultrapassar os desafios que têm surgido.