Nos últimos três meses, o Sporting tem vivido uma fase atribulada, com resultados aquém do esperado e uma atmosfera pesada a pairar sobre o clube. Perante este cenário, um suposto «Rui Borges» partilha alguns conselhos pouco ortodoxos que o treinador do Sporting poderia colocar em prática para tentar afastar o "mau-olhado" que parece assombrar o clube.
Alhos e infusões mágicas
Em primeiro lugar, «Rui Borges» começaria por comprar alhos e espalhá-los por todo o estádio de Alvalade e o centro de estágio de Alcochete. Além disso, pediria que fossem feitas infusões de alho, cúrcuma e gengibre para distribuir pelos jogadores.
Sal, alecrim e bênçãos
Seguidamente, «Rui Borges» adquiriria sal grosso e galhos de alecrim, colocando-os num copo com água. Antes de sair de casa, rezaria um Pai-Nosso e uma Ave-Maria. Mais tarde, ao regressar, deitaria a água na sanita e o alecrim no lixo, lavando cuidadosamente o copo.
Outra das suas iniciativas seria comprar chaves de ferro, levando sempre uma no bolso, pendurando outra atrás da porta de casa e colocando uma terceira junto aos balneários. Todos os dias, antes dos treinos, pediria a um padre para benzer as chaves, bem como os alhos, alecrim, gengibre, cúrcuma e sal grosso.
Elefante, plantas e rituais em Old Trafford
Mas as suas iniciativas não ficariam por aqui. «Rui Borges» compraria também um elefante, de qualquer tamanho, pois é um "poderoso amuleto contra o mau-olhado", colocando-o junto aos balneários de Dortmund e da Vila das Aves, com a tromba sempre virada para a porta.
Por fim, «Rui Borges» viajaria até Manchester, onde compraria uma planta "comigo-ninguém-pode" e a enterraria com dois pregos, um de cada lado, sem a danificar. Depois, iria para a bancada de Old Trafford e gritaria três vezes na direção do banco da equipa visitada: «Na minha casa ninguém coloca maus-olhados, ok?». Rezaria mais três Pai-Nossos e três Ave-Marias, lavando muito bem as mãos. Antes de regressar a Alvalade, «Rui Borges» comprava um fato de treino do Manchester United, embrulhando-o com diversos elementos (alho, alecrim, cúrcuma, gengibre, sal grosso, chave de ferro, etc.) que queimaria até ficarem em cinzas, deitando-as no rio Tamisa em Londres.