O futebol moderno é uma indústria cada vez mais exigente, com um calendário competitivo cada vez mais denso. Os jogadores não são máquinas e a pressão sobre os clubes é enorme, o que leva a um aumento das lesões devido ao desgaste físico e emocional.
Neste contexto, o Sporting tem sido afetado por constantes lesões em seus jogadores. Segundo o antigo jogador e economista Diogo Luís, isso pode colocar em causa três departamentos diferentes do clube: o médico, de performance e a equipa técnica, responsáveis pela gestão da capacidade física dos atletas.
Casos preocupantes de lesões
Alguns exemplos citados são os casos de Morita, que se tem lesionado repetidamente, e Pedro Gonçalves, que tem demorado a recuperar. «Estes casos podem colocar em causa a capacidade destes departamentos em prevenir e gerir as lesões da melhor forma», afirma Diogo Luís.
Estratégia de não divulgação de informações
Para lidar com essa situação, o Sporting optou por não divulgar informações sobre as lesões de seus jogadores, alegando questões de ética médica. Diogo Luís aponta três possíveis objetivos por trás dessa estratégia: não dar vantagens aos adversários, tentar minimizar o impacto no valor de mercado dos jogadores e proteger áreas internas do clube de possíveis falhas.
No entanto, essa falta de transparência gera especulação e desconfiança nos adeptos, stakeholders e imprensa, aumentando a pressão sobre o clube. Além disso, como a Sporting SAD é uma empresa cotada, Diogo Luís argumenta que há uma obrigação de informar o mercado sobre o estado de seus principais ativos, os jogadores, pois isso pode impactar os resultados desportivos e financeiros.