O Arouca visita este sábado o Sporting, em partida da 22ª jornada da Liga Bwin. Apesar do momento positivo da sua equipa, que soma 12 pontos nos últimos 6 jogos, o treinador Vasco Seabra sabe que terá pela frente um adversário de grande qualidade.
«Vamos tentar competir. Acreditamos muito nos nossos jogadores e sabemos que vamos ter um adversário muito difícil, fortíssimo em Alvalade», afirmou o técnico do Arouca.
Elogios ao poderio do Sporting
Seabra destacou a força do Sporting, elogiando a «profundidade, talento individual e a qualidade» dos leões, atuais campeões nacionais e líderes do campeonato.
«Sabemos que vamos ter de estar no nosso limite e gostamos de nos desafiar. A equipa está a crescer e nos últimos seis jogos fizemos doze pontos, nos últimos oito fizemos quinze, o que também traduz a qualidade das nossas exibições, que têm vindo a ser traduzidas em pontos», referiu o treinador.
Convocatória com toda a gente disponível
Vasco Seabra admitiu que a convocatória para este jogo está a ser «muito complicada» devido à boa forma de todo o plantel. «Hoje está a ser muito complicado fazer a convocatória, temos toda a gente disponível tirando o Nino [Galovic] que tem uma lesão mais alargada. Portanto, tendo toda a gente disponível é muito difícil fazer a convocatória porque eles não treinam a 99. Eles treinam a 100», explicou.
Abordar o Sporting com a sua identidade
Quanto à estratégia para contrariar o poderio ofensivo do Sporting, o treinador do Arouca adiantou que a sua equipa procurará «criar superioridades numéricas em determinados sítios quando estamos a defender para tentarmos não permitir que essas situações possam acontecer». No entanto, Seabra frisou que o Arouca não vai fugir à sua identidade: «Não vamos fugir àquilo que somos enquanto equipa. Por vezes queremos pressionar muito à frente, queremos recuperar muitas bolas no meio campo ofensivo, mas a qualidade do adversário acaba por empurrar-nos um pouco para baixo.»
Por fim, o treinador do Arouca deixou claro que prefere enfrentar os melhores jogadores do Sporting. «Gosto sempre de jogar contra os melhores e sei que os meus jogadores sentem o mesmo. Aqueles que o Rui [Borges] sentir que são os melhores, são aqueles que queremos defrontar porque temos sempre dificuldade em aceitar, internamente e enquanto equipa técnica, quando às vezes dizemos 'epá, aquele podia levar o quinto amarelo e não jogava' ou 'era melhor se tivesse uma lesãozita'.»
«Ao acabar o jogo, independentemente do que aconteceu, os outros têm de dizer "foi mesmo difícil jogar contra estes gajos". Esse é um bocadinho o nosso papel e aquilo que procuramos», concluiu Vasco Seabra.