Estreia e mudança para o México
Em semana de dérbi com o Benfica, o jovem uruguaio Maxi Araújo, do Sporting, está em foco. O médio de 22 anos fez uma entrevista à Betano Mag onde falou da sua carreira e adaptação à cidade de Lisboa.
Araújo começou a jogar futebol aos 3 anos, com o seu irmão. Estreou-se como profissional no Montevideo Wanderers, no Uruguai. Em 2019, com 19 anos, deu o salto para o México, mudando-se para jogar no Puebla. «Tive algum medo, o primeiro ano custou muito. Depois veio a pandemia e o campeonato parou. Na verdade queria voltar ao Uruguai, porque há quase um ano que não jogava, só com a seleção Sub-20, mas depois chegou um novo treinador e pude começar a jogar», recordou.
O papel de Paulinho na transferência
Foi no Puebla que Araújo se cruzou com o antigo avançado do Sporting, Paulinho. «Quando começaram os rumores comecei a falar com o Paulinho. E depois, quando já tudo estava em marcha, começámos a conversar mais e ele foi explicando mais sobre o clube, a cidade, até que era quase oficial e vim para Portugal», revelou.
O médio destaca a qualidade de Paulinho no campeonato mexicano: «É impressionante, porque a liga mexicana é muito competitiva, muito difícil, na verdade. Treinei muito pouco com ele, mas ele tinha muita qualidade, muito foco no trabalho, no que tinha que fazer e foi por isso que teve o campeonato que teve. Já se percebia que iria competir e fazer golos, que é o que ele gosta e sabe fazer.»
Adaptação a Lisboa
Já no Sporting, Maxi Araújo confessa que a adaptação tem sido fácil. «Foi muito fácil, porque há um grupo humano incrível, que me permitiu adaptar muito rápido, estou agradecido por isso e por sorte ter o Franco [Israel] tornou tudo mais fácil», disse.
O médio ainda não conhece bem a cidade de Lisboa, mas garante que «tem praia, tem coisas muito lindas, estamos a adaptar-nos a tudo. Tenho boa relação com o Manu [Ugarte] e com o Darwin [Núñez] que se deram bem aqui, disseram-me que a Liga era muito boa e não duvidei quando o Sporting mostrou interesse.»
Inspiração no compatriota Seba Coates
Maxi Araújo não chegou a cruzar-se com o seu compatriota Seba Coates no Sporting, que entretanto regressou ao Uruguai para jogar no Nacional. No entanto, o médio confessa que o percurso do central lhe serve de inspiração: «Bom, o Seba enviou-me mensagens quando já estava quase tudo tratado. Foi muito especial, porque o via na seleção. Não tive a oportunidade de jogar com ele, mas vi-o muitos anos na Seleção, por isso receber uma mensagem dele foi muito especial, claro que gostaria de ter podido jogar com ele.»