Rui Borges apresentado como novo treinador do Sporting

  1. Rui Borges, de 43 anos, chega proveniente do Vitória de Guimarães
  2. Sporting atravessa momento conturbado após saída de Ruben Amorim para Manchester United
  3. Sporting vai continuar a jogar em 3-4-3
  4. Rui Borges é visto como capaz de estabilizar a equipa e lutar pelo título

Otimismo com a chegada do novo técnico


Rui Borges foi esta quinta-feira apresentado como o novo treinador do Sporting, substituindo João Pereira, que esteve apenas 45 dias no cargo. O técnico de 43 anos, proveniente do Vitória de Guimarães, tem a missão de estabilizar a equipa 'leonina' a três dias da receção ao rival Benfica, da 16.ª jornada da Liga.

A chegada de Rui Borges a Alvalade é vista com otimismo por jogadores que trabalharam com ele no passado, como João Camacho e Gonçalo Franco. Ambos destacam a capacidade do novo técnico do Sporting em criar um ambiente positivo e unido no balneário, mantendo todos os jogadores felizes, independentemente do seu estatuto na equipa.

Ambiente positivo e unido no balneário


O segredo dele era esse: manter muito feliz quem jogava e não jogava. Falava muito bem connosco, tentava perceber-nos e dava oportunidades a todos. Nunca deixava ninguém de lado e os treinos eram muito práticos, simples e eficazes, revelou João Camacho, extremo que trabalhou com Rui Borges no Moreirense na época passada.

Já Gonçalo Franco, médio que também representou o Moreirense na última temporada, destaca a relação de proximidade que o novo treinador do Sporting consegue estabelecer com os seus jogadores.

A equipa técnica do Rui Borges é fantástica, super-amiga dos jogadores e muito transparente nas ideias que passa. Conseguiu criar uma ligação saudável connosco, o que ajudava durante a semana, afirmou o jogador, que trocou o Moreirense pelo Swansea, do Championship, no último verão.

Capacidade de motivar os jogadores


Segundo os testemunhos, Rui Borges tem uma forma de gerir os grupos de forma frontal e humana, conseguindo cativar os jogadores e mantê-los motivados, mesmo aqueles que têm menos minutos.

Ele dá a cara e toma as decisões, mas a equipa técnica é um pouco igual a si. A transparência que passa para os atletas é fundamental e foi um ponto-chave para que o Moreirense tivesse sucesso numa época fantástica, em que todos saíram valorizados, explicou Gonçalo Franco.

Capacidade de "puxar pelos jogadores"


Esta capacidade de Rui Borges em criar um ambiente positivo e unido no balneário parece ser um dos seus principais trunfos. João Camacho destaca que, no Nacional e no Moreirense, o treinador conseguia «puxar pelos jogadores», mesmo pelos mais ofensivos, conseguindo que todos se sacrificassem para a equipa.

Ele já foi jogador e consegue estar por dentro daquilo que nós sentimos. Era inevitável que isto viesse a acontecer mais tarde ou mais cedo e fico muito feliz por ele. Penso que ele merece, já que, além da qualidade de excelência a nível técnico, é uma excelente pessoa, afirmou o extremo.

Missão de estabilizar a equipa


Rui Borges chega a Alvalade com a missão de estabilizar uma equipa que atravessa um momento conturbado, após a saída de Ruben Amorim para o Manchester United. Apesar de não prever mudanças imediatas no sistema tático da equipa, que joga em 3-4-3 desde a era Amorim, os seus antigos jogadores acreditam que o novo treinador do Sporting tem as competências necessárias para lutar pelo título.

Adaptação ao estilo de jogo da equipa


O Sporting vai continuar com o mesmo sistema, mas adaptará certas circunstâncias ao estilo de jogo do treinador. Não podemos mudar uma equipa da noite para o dia e ele não se impõe de uma forma muito arrogante. É humilde e adaptar-se-á ao sistema da equipa, mudando alguns jogadores e atitudes, porque isto não é só trocar de técnico, explicou João Camacho.

Reduzir a pressão sobre os jogadores


Vai chegar lá e tentar retirar o máximo de pressão que os atletas têm tido nestas últimas semanas, pedindo que se divirtam em campo, mas com responsabilidade. Com o tempo, começará a mudar as peças e a aplicar as suas ideias, projetou Gonçalo Franco.

Reconstruir o futebol português: Uma visão para 2025

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  3. «Os espetáculos só serão melhores e as competições mais equilibradas se a justiça desportiva funcionar, se os regulamentos forem claros e se todos os agentes agirem com o espírito desportivo que tanto apregoam.»
  4. «o talento, e não os interesses obscuros, sejam o motor do jogo, onde o desequilíbrio crónico entre grandes e pequenos dê lugar a uma competição que honre o mérito e não as desigualdades estruturais»

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