O Arsenal foi a Alvalade e impôs um duro castigo ao Sporting, goleando por 5-1 no primeiro encontro da fase de grupos da Liga dos Campeões. Foi a primeira derrota da temporada dos leões na maior competição europeia de clubes, com João Pereira a estrear-se como treinador do Sporting na Champions.
A estreia de João Pereira teve a infeliz coincidência de ter o mesmo resultado do primeiro jogo de Ruben Amorim como treinador do Sporting na Liga dos Campeões. A 15 de setembro de 2021, igualmente em Alvalade, os leões foram vergados pelo Ajax, na altura treinado por Erik ten Hag, treinador que Amorim foi substituir nos red devils, pelo mesmo resultado.
Pressão esmagadora do Arsenal
Desde o apito inicial, o Arsenal entrou muito forte no relvado de Alvalade, com uma pressão asfixiante sobre a equipa da casa. Os gunners encostaram rapidamente o Sporting à sua área, com uma exímia capacidade de bloquear as linhas de passe. «Estes ingleses, mais uns, indiferentes à recordação, encostaram o Sporting à sua área com um colete de forças exímio na pressão sobre a saída de bola», descreveu o jornalista.
E como já havia acontecido há semanas, o Arsenal adiantou-se no marcador ainda nos primeiros minutos. Bukayo Saka pressionou Gonçalo Inácio e recuperou a bola, lançando Martinelli que fez o 0-1 aos 7 minutos, tal como o Manchester City tinha marcado aos 5' na última visita a Alvalade.
Sporting dominado e desorientado
Perante a forma concertada com que o Arsenal pressionava e a sua circulação de bola, o Sporting ficou desorientado e incapaz de sair da sua área. «A forma concertada com que o Arsenal pressionava, aliada ao carrossel que punha a girar quando teve a bola, desnorteava a bússola do Sporting, perdido de quaisquer pontos cardeais dos seus hábitos de jogo», destacou o jornalista.
Com as vias de saída de bola do Sporting bloqueadas, o poderio ofensivo dos ingleses continuou a causar danos. Aos 22', Saka isolou Havertz que fez o 0-2, e pouco antes do intervalo, Ødegaard cruzou para Gabriel Magalhães anotar o terceiro golo do Arsenal.
Um golo do Sporting e pouco mais
Já na segunda parte, Gonçalo Inácio reduziu a desvantagem aos 48 minutos, injetando algum ânimo na equipa da casa. «Tão cedo na segunda parte, o golo injetou a equipa de ímpeto, à maior resgatou-a do prolongado sofrimento e sem a catapultar, pois mais foi como uma libertação, lançou-a para um período mais fidedigno ao que é», descreveu o texto.
Nos 20 minutos seguintes, o Sporting chegou a mostrar alguns lampejos de bom futebol, com Marcus Edwards e Trincão a darem mais vida à equipa. Contudo, o Arsenal manteve o controlo do jogo e, aos 64 minutos, Saka converteu um penálti para fazer o 1-4.
Goleada pesada, mas não surpreendente
Já perto do final, Trossard fez o 1-5 final, numa goleada que, apesar da sua expressão, não surpreende dado o poderio do Arsenal, equipa que «pertencente a outra dimensão futebolística», conforme o jornalista referiu.
«A supremacia e diferença nos golos, mesmo obesa, não será de estranhar por aí além no Sporting, pertencente a outra dimensão futebolística por mais que a estelar façanha contra o Manchester City, recebido em contexto muito específico, injetasse esteróides nas perceções», concluiu o texto.
Aquela noite em Alvalade, o Sporting sonhou, mas perante o poderoso Arsenal, a realidade foi dura.