O impacto de Paulinho no Toluca tem sido avassalador, segundo o treinador Renato Paiva. O avançado português, que se destacou no Sporting, tem sido uma referência absoluta no clube mexicano, chegando ao ponto de os adeptos já cantarem a sua música.
«Brutal! Estou muito feliz por não me ter enganado»
Se fosse numa palavra, brutal! Brutal. Estou muito feliz por não me ter enganado na primeira conversa que tive com o Paulinho, começou por dizer Renato Paiva em entrevista à Bola. O técnico português revelou que, quando convenceu Paulinho a rumar ao Toluca, lhe disse que ia ser «ainda mais figura do que foi no campeonato português» e que ia «ser uma referência no clube ao longo do tempo, porque vai fazer muitos golos».
E Paulinho confirmou as previsões de Renato Paiva. Disse aos meus diretores: 'Estão a contratar o futuro melhor marcador do campeonato.' E confirmou-se. Não enganei o Paulinho nem os meus diretores, que também não conheciam muito bem o Paulinho, como é óbvio, afirmou o técnico.
Já se canta a música de Paulinho
O impacto de Paulinho junto dos adeptos do Toluca tem sido brutal, segundo Renato Paiva. É já uma referência da equipa, já se canta a música dele. Ele deu uma entrevista muito interessante há pouco tempo a uma televisão e disse: 'Fantástico ter sido o melhor marcador, mas o que quero mesmo é ser campeão no Toluca.'
Renato Paiva revelou que, quando falou com Paulinho pela primeira vez, o avançado lhe disse que gostava «muito da forma como o mister mete as suas equipas a jogar e isso beneficia muito as [suas] características».
Dependência de Paulinho é como a de Michael Jordan nos Bulls
O treinador português comparou mesmo a dependência do Toluca em relação a Paulinho à que os Chicago Bulls tinham de Michael Jordan. Hoje, posso dizer que o maior título que conquistámos até agora é os adeptos dizerem que há muitos anos não sentiam uma ligação tão forte com a equipa. O estádio está completamente cheio, seja qual for o jogo, os diretores sentem muito esse ambiente, dizem o mesmo, que há muito tempo não tínhamos o estádio sempre cheio, afirmou.
Renato Paiva lembrou que, quando chegou, disse aos jogadores que queria fazer do estádio uma «fortaleza», porque as bancadas são muito em cima do relvado e os adeptos são muito fervorosos. Disse que queria essa combinação e fazer do estádio uma fortaleza e dos jogos em casa um inferno para os adversários. A verdade é que só temos uma derrota em 17/18 jogos. O ambiente é fabuloso.
Adeptos gostam da forma como a equipa joga
O técnico português admitiu que o reconhecimento dos adeptos é claro, não só por terem trazido Paulinho, mas «pela forma como a equipa joga». Os adeptos gostam e identificam-se pela forma como a equipa joga, claro que pedem sempre o título número 11, referiu.
Renato Paiva lembrou ainda que, apesar de Paulinho ter marcado 13 dos 38 golos da equipa, se não fosse o Paulinho, coitados de nós. Lembrei-me dessa frase. Até me esqueci do Nápoles do Maradona. Fez o Nápoles campeão sozinho. Do Messi no Barcelona, do Cristiano Ronaldo por onde passou. É tão bom ser dependente de alguém que faça golos, acrescentou.