O central de 34 anos do Amarante, Diogo Vila, relembrou a goleada leonina sobre o tetracampeão inglês Manchester City (4-1) em 5 de novembro, num jogo da Liga dos Campeões, para ilustrar as adversidades que, por norma, as equipas visitantes sentem no Estádio José Alvalade, recinto que acolhe o conjunto amarantino na sexta-feira, a partir das 20h45.
«[O Sporting] é a equipa que está a jogar melhor futebol em Portugal. [Eles] são muito objetivos, muito fortes, muito rápidos. Sabemos das dificuldades que vamos encontrar, como todas as equipas que têm ido lá. Ainda há poucos dias, o [Manchester] City não teve a fórmula de os parar», refere Diogo Vila, em declarações à agência Lusa, à margem de um treino no Estádio Municipal de Amarante.
Desafio de travar Gyökeres
Preparado para defrontar um oponente que perdeu pela última vez no seu reduto em 5 de outubro de 2023, frente aos italianos da Atalanta (2-1), para a Liga Europa, Diogo Vila está também precavido para a hipótese de 'policiar' Gyökeres, melhor marcador da I Liga portuguesa em 2023/24, com 29 golos, e 'leão' mais goleador na época em curso, com 23 em todas as provas.
«A fórmula [para o travar] ainda ninguém a encontrou. Nem o City encontrou há dias, com jogadores de grande qualidade. É um dos melhores atacantes do mundo neste momento, muito potente e forte. Temos de dar o nosso melhor, de estar concentrados e de desfrutar ao máximo, representando este símbolo e esta cidade que estará atrás de nós. É um grande orgulho elevar o Amarante a este nível», acrescenta.
Experiência num palco emblemático
A cumprir a sexta época pelos 'alvinegros', a quarta consecutiva, o defesa considera que jogar «num palco tão emblemático para Portugal» como o estádio do Sporting é «um prémio» para o recente trajeto do Amarante, clube que se sagrou vencedor do Campeonato de Portugal em 2023/24 e que ocupa a segunda posição da Série A da Liga 3.
Convencido de que a união e o sentido de entreajuda são cruciais para a equipa treinada por Álvaro Madureira realizar «um jogo positivo», Diogo Vila reconhece que a maioria dos jogadores do plantel nunca jogou «num palco assim tão forte».