A decisão do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de aplicar uma suspensão de 8 jogos a Nuno Santos, jogador do Sporting, na sequência do incidente verificado no jogo da Supertaça com o FC Porto, é considerada uma das mais pesadas aplicadas no panorama desportivo nacional na última década.
O castigo surge na sequência da queda do vidro de proteção do camarote onde estava uma comitiva leonina, incluindo vários jogadores, entre os quais Nuno Santos. O incidente resultou em dois adeptos feridos, um pai e uma filha, sendo que esta última sofreu um corte de 8 a 10 centímetros no couro cabeludo e foi diagnosticada com hematoma epicraniano.
Histórico de sanções disciplinares pesadas
Segundo a informação recolhida, a sanção aplicada a Nuno Santos, que não volta a jogar esta época devido a uma operação ao joelho direito, é apenas superada pelo castigo aplicado a Dyego Sousa em 2016. Nessa altura, o avançado, então a representar o Marítimo, foi suspenso por nove meses por agressão a um árbitro assistente, num jogo particular com o Tondela, embora o Tribunal Arbitral do Desporto tenha depois aplicado suspensão da pena, permitindo-lhe voltar a jogar pelos insulares.
O caso mais pesado da última década
Para encontrar um castigo mais pesado do que o de Nuno Santos, é necessário recuar à época 2008/2009, após o célebre caso do túnel da Luz, quando o brasileiro Hulk, então no FC Porto, foi punido com 17 jogos de suspensão. Nessa altura, o romeno Sapunaru também foi castigado com 8 jogos, embora o Conselho de Justiça da FPF tenha posteriormente reduzido a sua sentença para 3 jogos.
Entretanto, sabe-se que o Sporting já decidiu recorrer do castigo de 8 jogos aplicado a Nuno Santos, junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD).