Caminho para a titularidade na seleção celeste
Aos poucos, Franco Israel começa a ter outro estatuto na seleção uruguaia. A titularidade ainda está por conquistar, mas o bom momento que o guarda-redes atravessa no Sporting faz crescer a expectativa junto da imprensa do país natal.
«Estou a fazer o meu trabalho, creio que estou a um bom nível, mas nesta altura a baliza está com o 'Chino' [Sergio Rochet], que está a um bom nível. Sou jovem, não tenho problemas. Existe uma concorrência saudável na seleção, entre todos, e venho para ser mais um», disse Israel, ao desembarcar em Montevideu.
Bom momento individual e da equipa
Agora dono da baliza do Sporting, depois de ter aproveitado a lesão de Kovacevic, o uruguaio associou o bom momento individual à campanha que a equipa tem feito: «Tenho estado a somar minutos, a ter continuidade, o que era fundamental. A equipa está num bom momento, ganhámos todos os jogos na Liga, seguimos nas taças, e estamos invictos também na Champions, e isso ajuda a nível pessoal.»
Duelo com Haaland
A estrondosa vitória leonina sobre o Manchester City teve repercussão também no Uruguai, até porque foi a segunda vez que Israel escapou ao 'furacão Haaland'. «Queremos sempre defrontar os melhores do mundo, e Haaland é um deles. Há essa coincidência: já não me tinha marcado no Mundial sub-20, e felizmente agora também não me marcou. A nível pessoal fico contente», recordou.
Maxi Araújo, companheiro no Sporting
Memórias da competição de 2019, na qual o Uruguai venceu por 3-1 a Noruega, que dias depois aplicou um 12-0 às Honduras, com nove golos de Haaland. Essa seleção celeste tinha também Maxi Araújo, agora colega de Franco Israel no Sporting: «Já o conhecia da sub-20. Passámos muito tempo juntos. Não diria que lhe custou [a adaptação à equipa portuguesa], pois ainda agora chegou e já é titular indiscutível. Faltava soltar-se, mas penso que já o conseguiu», considerou o guarda-redes, que vai agora preparar os jogos do Uruguai com Colômbia e Brasil, de apuramento para o Mundial.
Foco na seleção uruguaia
Com o foco nos próximos compromissos da seleção celeste - embates com a Colômbia e o Brasil, na qualificação para o Mundial -, Franco Israel não vive 'obcecado' com a titularidade na seleção, depois de a ter 'roubado' a Kovacevic no Sporting. «É sempre um orgulho enorme estar aqui. Gosto muito de estar no Uruguai com a família e os amigos, ajuda-me psicologicamente. Estou bem, mas agora está a jogar o Chino (Rochet), a um bom nível. Eu ainda sou jovem. Há uma concorrência sã entre todos», atirou.