Dificuldade em escolher dupla do meio-campo
O treinador do Sporting, Rúben Amorim, reconheceu esta segunda-feira a dificuldade em escolher dois de três médios - Morten Hjulmand, Hidemasa Morita e Daniel Bragança - para cada jogo, explicando que, por vezes, a diferença para a escolha reside no «momento», na «fadiga» e nas «características para certas coisas».
Na antevisão ao jogo com o Sturm Graz, da 3.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões, Amorim deixou elogios a cada um dos três jogadores, em sentidos distintos.
Elogios aos médios
«O Morita joga bem com os dois pés e consegue variações rápidas, o Dani tem sido o jogador com mais capacidades para receber entrelinhas e, sob pressão, não perder a bola e carregar a bola. O Morten tem coisas que às vezes não são palpáveis: orientação da equipa, jogo aéreo, segundas bolas é muito inteligente, joga bem sob pressão e há algo nele que é um bocadinho como o Seba», explicou Amorim.
O técnico dos leões comparou ainda as características de Hjulmand com as do antigo capitão dos leões, Sebastián Coates, destacando que «o Morten tem coisas que às vezes não são palpáveis», como a «orientação da equipa, jogo aéreo, segundas bolas», sendo «muito inteligente» e jogando «bem sob pressão».
Rotações na defesa impossíveis
Amorim lamentou ainda não poder fazer rotações na defesa, como faz no meio-campo, devido às baixas de Diomande e Eduardo Quaresma, mas garantiu que «dois irão jogar amanhã» entre os três médios.
Baliza com Franco Israel
Já em relação à baliza, Amorim confirmou o regresso do uruguaio Franco Israel à titularidade, depois de Vladan Kovacevic ter sido o escolhido para o jogo da Taça de Portugal, em Portimão, na sexta-feira.
«Em relação à baliza vai jogar o Franco. A diferença não está no jogo de pés, a diferença está numa situação chamada sorte. E chamada contexto. E a verdade é que o Vlad [Kovacevic] lesionou-se e o Franco agarrou o lugar», explicou Amorim, lembrando que «já aconteceu isso no ano passado» com Antonio Adán.