O Sporting atravessa um período de especial confiança, tanto dentro de campo como fora das quatro linhas. A administração leonina tem conseguido organizar as contas da SAD e reforçar o plantel, levando a resultados desportivos e financeiros que têm deixado os sportinguistas satisfeitos.

No entanto, entre rivais, surge frequentemente a alusão ao negócio realizado pelo Sporting com a banca no que toca aos chamados Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOCs). Dizem os rivais que esse negócio com os bancos permitiu ao Sporting ter 'oxigénio' financeiro, sendo este um tema que de tempos em tempos, volta a dar que falar.

Críticas dos rivais ao Sporting

Carlos Barbosa da Cruz, antigo dirigente dos leões, considera que o Sporting, no passado, alcançou coisas para as quais os rivais tiveram apoios. O atual presidente do Grupo Stromp apontou ao centro de treinos usado pelo FC Porto, no Olival, e do Benfica, no Seixal.

O FC Porto paga uma ninharia por um ativo que em condições de mercado custaria um valor infinitamente superior, para mais construído com dinheiros públicos, referiu Carlos Barbosa da Cruz. E não consta que até hoje o FC Porto se tenha queixado, acrescentou o sportinguista, em declarações num artigo de opinião no Record, onde também velou reparos ao Benfica.

O caso do centro de estágios do Sporting

Nesse capítulo, o atual presidente do Grupo Stromp diz que nem precisa de falar das boleias da Câmara do Seixal na viabilização do centro de estágios do Benfica.

Para que conste, o Sporting comprou e pagou com língua de palmo, sem ajudas de terceiros, o seu centro de estágios em Alcochete e não se andou a carpir, frisou Carlos Barbosa da Cruz.

Um novo panorama no futebol português

Deste modo, o antigo dirigente do clube verde e branco Carlos Barbosa da Cruz fala em hipocrisia subjacente ao coro de protestos que Benfica e FC Porto em singular harmonia melódica entoaram por causa do negócio que o Sporting fez com os VMOC invocando favorecimento.

Além disso, o líder do Grupo Stromp avisou que as pessoas têm de perceber que as coisas estão a mudar no cenário desportivo nacional, em relação ao que foram nos anos passados.

Há uma cultura enraizada nas últimas décadas em Portugal, que o sumário do nosso futebol é FC Porto e Benfica. Custa a crer que haja gente que ainda não percebeu que as coisas estão a mudar.