Campeonato do Mundo de Clubes: mais uma questão delicada no futebol global

  1. A FIFA organiza Campeonato do Mundo de Clubes nas mesmas datas em que se disputam os Campeonatos do Mundo e da Europa
  2. Principais ligas europeias desagradadas com a distribuição de clubes no Mundial de Clubes
  3. Acusam a FIFA de procurar o lucro final sem olhar a meios
  4. Alguns jogadores ameaçam greve histórica contra o Mundial de Clubes

Não é necessário recorrer à velha metáfora do extraterrestre que aterra por aqui e se questiona sobre uma série de coisas que caracterizam a Humanidade, os seres humanos e as suas decisões. Basta desafiar cada um de nós a perguntar-se de onde surgiu um problema tão grave quanto o de a FIFA organizar uma prova de clubes nas mesmíssimas datas em que, noutros anos, se disputam Campeonatos do Mundo (também da FIFA) e da Europa (estes da UEFA).

Estou até capaz de pedir desculpa pelo aparente simplismo, mas gostava que me explicassem porque é que Mundiais e Europeus são tão fantásticos (e são!) em junho e julho e um Mundial de Clubes que reúne 32 equipas de cinco continentes surge como um Mefistófeles capaz de destruir os alicerces do futebol mundial.

A distribuição de clubes

Se calhar a expressão "mundial" é exagerada, visto que de facto é da Europa que sopram os ventos diabolizantes sobre a nova competição. Como o meu camarada José Manuel Delgado deixou pistas num recente trabalho publicado em A BOLA, na realidade, o que desagrada às principais ligas europeias é o facto de a distribuição de clubes não ter sido feita exclusivamente a partir do poderio que cada uma delas (são cinco, todos o sabemos) tem no ranking geral. Isso foi tido em conta, mas existe uma lei-travão que limita a representação de cada país a dois clubes.

O argumento do lucro

Uma das principais acusações feitas à FIFA é a de que procura o lucro final sem olhar a meios. É um argumento redutor: ter quatro clubes ingleses, três espanhóis, dois alemães, dois italianos e um francês renderia mais dinheiro do que ter um máximo de dois por país a preencher a quota de 12 clubes europeus. E se calhar até os famigerados direitos TV já estavam vendidos.

A voz dos jogadores

Tem sido também interessante ver a forma como alguns jogadores se têm insurgido contra o Mundial de Clubes, deixando no ar a ameaça de uma greve que seria absolutamente histórica, sobretudo se pensarmos quem, afinal, aufere os maiores ordenados e regalias neste contexto da competição de elite.

Outros jogadores, porém, têm colocado água na fervura. Serão porventura mais conscienciosos? Têm uma melhor noção da realidade do Mundo à sua volta quando comparado com as suas privilegiadíssimas vidas? Se calhar não: talvez apenas não sejam pressionados por instituições fortíssimas a contestar algo que nunca tinham contestado antes, mesmo com Mundiais e Europeus em junho e julho.

Eduardo Quaresma Prioriza Sporting e Recusa Propostas para se Firmar como Titular

  1. Eduardo Quaresma renunciou ao Campeonato da Europa de sub-21 para se concentrar na recuperação.
  2. Quaresma esteve afastado de cerca de 20 jogos devido a lesões entre setembro de 2024 e março de 2025.
  3. Marcou o golo da vitória sobre o Gil Vicente por 2-1.
  4. Recusou propostas de Itália, Espanha e Alemanha no mercado de transferências de inverno.

Miguel Ribeiro: União do Futebol Português é Uma Miragem, Famalicão Candidato à Europa

  1. Miguel Ribeiro: “O futebol português nunca esteve unido e não vai ser agora que vai estar”.
  2. Responsabilidade de unir o futebol português recai sobre “os líderes da Federação e da Liga, Pedro Proença e Reinaldo Teixeira”.
  3. Miguel Ribeiro: “Hoje saiu um estudo que demonstra que Portugal está em primeiro lugar onde não deveria de estar, no campeonato com mais faltas”.
  4. Famalicão “é um candidato efetivo às competições europeias”, mesmo sem ter alcançado o objetivo ainda.