Renato Veiga garantiu que a sua segunda convocatória para a Seleção A é fruto do seu trabalho, independentemente da idade que consta no seu cartão de cidadão. Aos 21 anos, o jovem médio tem ganho cada vez mais importância no Chelsea, onde já soma dez jogos esta temporada.
«Hoje em dia vê-se cada vez mais jovens jogadores a emergirem ao mais alto nível. A idade é só um número. O que importa é o rendimento. Damo-nos todos muito bem e estou muito contente por estar aqui. Quero aprender ao máximo, mostrar o meu valor», garantiu Renato Veiga, em conferência de imprensa realizada na Cidade do Futebol, em Oeiras.
«O resto é aprender com os mais experientes»
O jogador do Chelsea frisou que a sua convocatória, caso venha a acontecer, é «resultado do [seu] trabalho». «No dia em que for chamado, se assim acontecer, é resultado do meu trabalho. O resto é aprender com os mais experientes. Sou uma pessoa que está muito aberta a conselhos. Na Seleção temos um grupo fantástico. Os mais experientes gostam sempre de ajudar os mais jovens, e fico feliz por ter esse pessoal com tanto arcaboiço», destacou.
Veiga fez a formação no Sporting enquanto defesa-central, mas tem jogado noutras posições mais adiantadas no campo. No Chelsea de Enzo Maresca, por exemplo, joga muitas vezes a médio-defensivo, sozinho ou em duplo-pivô.
Versatilidade como trunfo
«Sinto-me bem em várias posições no campo. Já joguei a central, a lateral, como médio mais interior também, inclusive no Chelsea. Sinto-me bem. Assim o continuarei a fazer se for chamado pelo mister para o campo», assegurou.
Portugal joga com a Polónia no dia 12 de outubro, sábado, pelas 19h45, e contra a Escócia no dia 15 de outubro, também no mesmo horário. Ambos os desafios são fora de casa.