Começou pela Bósnia, sonha com a Sérvia
Nascido em Banja Luka, em território bósnio, Kovacevic sempre se sentiu sérvio por razões familiares e até tem dupla nacionalidade. O guarda-redes do Sporting chegou a representar a seleção da Bósnia nos sub-21, mas quando foi chamado à seleção principal optou por não se apresentar no estágio.
Num primeiro momento, o agente do guardião desculpou-se lembrando que o jogador tinha o casamento marcado para a data da concentração. No entanto, no passado mês de abril, em declarações ao podcast 'Alejo', o próprio Kovacevic terminou o tabu: «Só posso dizer que o assunto não está encerrado e eu vou fazer os possíveis para um dia usar a camisola da Sérvia. Se será possível ou não é algo que me ultrapassa, mas eu e as pessoas que acompanham daremos o nosso melhor para usar a camisola da Sérvia».
Alterações regulamentares podem abrir portas
Este desejo de Kovacevic pode, de facto, pode concretizar-se e tudo depende das decisões do próximo congresso da FIFA onde serão votadas possíveis alterações aos regulamentos. Atualmente, qualquer jogador que represente um país com uma idade até aos 21 anos pode mudar de seleção, e o camisola 13 dos leões fê-lo pela Bósnia com 22 anos e 183 dias pelos sub-21 da Bósnia.
De acordo com as propostas da FIFA, os jogadores poderiam fazê-lo agora aos 22 anos, e caso passem cinco anos no país que desejam representar, alterações que lhe permitirão entrar no leque de jogadores convocáveis da Sérvia. Resta agora ao guarda-redes aguardar que as alterações regulamentares sejam aprovadas pela FIFA e que o selecionador da Sérvia, Dragan Stojkovic, entenda que tem valor para ser chamado.