UEFA aumenta verbas de solidariedade para clubes fora das provas europeias

  1. UEFA aumenta verba de solidariedade de 4% para 7% das receitas totais
  2. Verba passa de 135 milhões para 308 milhões de euros
  3. Novas regras visam promover equilíbrio entre clubes ricos e pobres
  4. Decisão é elogiada por Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa

A UEFA anunciou uma importante decisão que terá impacto significativo no futebol português. A partir desta temporada e até 2027, a verba canalizada para os clubes que não participam em competições europeias vai subir dos 4% para os 7% das receitas totais da UEFA.

Segundo o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e das European Leagues, Pedro Proença, esta foi uma "decisão muito importante e decisiva". Proença enalteceu "o papel da European Leagues nas decisões finais no que diz respeito à redistribuição das verbas de solidariedade para quem não participa nas competições europeias", afirmando que "foi a posição da European Leagues, na defesa das médias e pequenas ligas, que imperou".

Aumento de 80% nas verbas de solidariedade

A distribuição destes pagamentos aos clubes que não participam nas provas da UEFA vai aumentar de 4% para 7%, o que se traduz num aumento de quase 80%, passando de 135 milhões de euros para 308 milhões de euros.

Proença destacou o "espírito de solidariedade daqueles que participam nas competições internacionais", considerando que "é absolutamente fundamental para manter o 'competitive balance' e não haver grandes disparidades entre aqueles que mais ganham e os que menos ganham". O dirigente lembrou que este espírito de solidariedade existe na Liga portuguesa desde a época 1999/2000, e explicou a sua importância: "É fundamental para que não seja aumentado o fosso de receitas entre os clubes que mais ganham e aqueles que menos ganham, absolutamente fundamental para o desenvolvimento e o espírito competitivo das ligas profissionais".

Novo modelo de distribuição

De acordo com os novos critérios de distribuição, as cinco principais federações (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França) terão um limite máximo de 10 milhões de euros cada. Já os fundos disponíveis para as restantes 50 federações vão aumentar de 135 milhões de euros para 258 milhões de euros.

A distribuição destes valores será feita com base em dois critérios: 70% serão distribuídos de acordo com a posição de cada nação na lista de acesso da UEFA, e 30% serão proporcionais aos valores recebidos pelo clube com maior rendimento em cada federação, uma abordagem inovadora que visa promover o equilíbrio competitivo a nível nacional.

Outras decisões da UEFA

Além desta decisão, a reunião do Comité Executivo da UEFA em Praga também abordou estratégias para o futebol feminino e regulamentos para as competições femininas, como a Liga das Nações e a qualificação europeia para o Mundial de 2027. Foram ainda discutidas atualizações sobre a final da Liga dos Campeões de 2027 e a nomeação do anfitrião para o Europeu de futsal sub-19.

Para Pedro Proença, esta é uma medida muito positiva que vai beneficiar os clubes portugueses que não participam em provas europeias. O dirigente considera que este aumento das verbas de solidariedade é "fundamental para o desenvolvimento e o espírito competitivo das ligas profissionais", ajudando a reduzir o fosso entre os clubes com maiores e menores receitas.

Gabriel Veiga prestes a reforçar FC Porto: A visão de Chaínho e o impacto tático

  1. Gabriel Veiga prestes a chegar ao FC Porto por cerca de 17 milhões de euros do Al-Ahli
  2. Toni Kroos classificou a ida de Veiga para a Arábia Saudita em 2023 como uma (vergonha)
  3. Chaínho (ex-FC Porto) elogiou Veiga: (jogador muito versátil, com capacidade de trabalho) e (tem... visão e... chegada à área contrária)
  4. Chaínho prevê (um novo desenho tático, com três médios) no FC Porto e que Veiga será (90% das vezes titular)

Candidaturas de Carvalho e Manteigas agitam panorama político do Benfica

  1. Cristóvão Carvalho formalizou a sua candidatura à presidência do Benfica, afirmando ter um projeto para revitalizar o clube.
  2. João Diogo Manteigas, outro candidato, criticou a ausência comunicacional do atual presidente e defendeu maior clareza sobre a sua intenção de recandidatura.
  3. Manteigas propõe uma gestão financeira rigorosa, com investimento criterioso, forte aposta na formação e corte de gastos.
  4. João Diogo Manteigas concorda com a ideia de que o Sporting tem influência excessiva no futebol português, citando eleições na Liga e AF Lisboa como prova.

Rui Borges, o treinador português a caminho da fama

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  2. Gazzetta dello Sport elogia abordagem compreensiva e inflexível de Borges
  3. Borges afastou jogador por indisciplina
  4. Borges começou carreira como futebolista na 2ª divisão portuguesa
  5. Borges ganhou o campeonato português sem perder nenhum jogo