Rúben Amorim relembra com clareza a sua estreia como treinador do Sporting, a 8 de março de 2020, quando a sua equipa venceu o Aves por 2-0, em Alvalade. Questionado sobre essa primeira partida à frente dos leões, o técnico destacou as diferenças entre o ambiente vivido nesse dia e o que se vive atualmente no Estádio José Alvalade.
Ambiente antes e depois da pandemia
Há fases em que achei que devíamos ter feito mais e mais rápido. Ninguém imaginou estar no momento em que estamos. Há uma diferença enorme entre o treinador que era e sou hoje. Nesse dia o ambiente no estádio era muito diferente. É a coisa que mais me marcou. A tensão que estava nesse momento foi algo que me marcou. Passado este tempo o que mudou foi mesmo o momento no estádio. Os sócios são o coração dos clubes. Entrar hoje no estádio de Alvalade é completamente diferente do que nessa altura, realçou Amorim.
O técnico do Sporting explicou que a entrada da equipa no relvado, naquele primeiro jogo, foi marcada por uma grande tensão, algo que nunca tinha vivenciado antes. Quando me lembro de entrar no estádio, a tensão que estava foi algo que me marcou porque nunca tinha vivido uma coisa assim, afirmou.
O papel dos sócios
Amorim considera que, apesar das diferenças no seu perfil de treinador, a grande mudança sentida foi mesmo ao nível do ambiente no estádio. Passado este tempo, o que mudou, não interessa o treinador, o momento das equipas, foi o ambiente no estádio. Os sócios são o coração dos clubes. Entrar hoje no Estádio de Alvalade é completamente diferente. Foi algo que marcou, analisou.
Reencontro com o Aves
O Sporting recebe este domingo o AVS (ex-Aves), pelas 20h30, em jogo da sexta jornada da Liga portuguesa. Será um reencontro com um adversário que marcou a estreia de Amorim no comando técnico dos leões, há mais de dois anos.
Amorim abordou ainda outros temas na antevisão deste encontro, nomeadamente a situação de Morita, que considera ter sido prejudicado pela seleção japonesa, e as lesões de St. Juste, que espera ver recuperado em breve.