O desempenho de Viktor Gyokeres no Sporting e pela seleção da Suécia não pára de surpreender além-fronteiras. Os mais recentes elogios foram concedidos pelo jornal inglês The Guardian, que defende que o avançado «deve ser considerado o próximo avançado de elite da Europa».
O jornal sublinha que o ponta de lança sueco não tem o reconhecimento e a adulação que merece por estar numa liga menos competitiva, já que no mercado de verão rico em transferências de avançados acabou por ficar em Alvalade. A publicação recorda a frase de Rúben Amorim que justifica a continuidade do atacante nos leões — «Qualquer jogador só sai mediante o pagamento da cláusula de rescisão» —, admitindo que à primeira vista as partes interessadas pensariam duas vezes antes de pagar o valor em cima da mesa: 100 milhões de euros.
Uma pechincha por 100 milhões?
Porém, uma análise detalhada expõe outra realidade. «A versatilidade do avançado sueco no Sporting pode fazer com que a sua cláusula de rescisão de 100 milhões de euros em breve pareça uma pechincha», sublinha o The Guardian, colocando-o na elite de avançados da Europa, atendendo à flexibilidade posicional do seu jogo aliado ao rendimento no clube e na seleção.
Apesar de poder não ser tão prolífico como Erling Haaland ou um nome conhecido como Victor Osimhen, Gyokeres é visto como tendo potencial para se afirmar como um dos melhores do continente, resolvendo os problemas ofensivos de uma equipa caso deixe o Sporting rumo a clubes de topo. O avançado, que chegou a ser apontado a clubes como Chelsea, Arsenal, Liverpool e Tottenham, fez 43 golos e 14 assistências na época de estreia de leão ao peito e esta temporada já assinou sete golos e três assistências em cinco jogos pelo emblema verde e branco.
