O Sporting protagonizou uma exibição de nível mundial no Estádio Algarve, onde venceu o Farense por 0-5, num jogo em que a superioridade dos leões foi evidente do primeiro ao último minuto.
Apesar do resultado expressivo, não se pode dizer que o Farense tenha jogado mal. A equipa de José Mota apresentou-se organizada e até atrevida, montada num 4-4-2 que se transformava facilmente num 5-4-1 com os recuos de Belloumi e Geovanny. No entanto, teve de se haver com um Sporting absolutamente intratável, ao nível do melhor que se viu da equipa de Rúben Amorim desde que chegou a Alvalade.
Primeira parte de nível mundial
A primeira parte dos leões foi de nível mundial, com uma intensidade, organização coletiva e inspiração individual impressionantes. Apesar das tentativas algarvias, a invasão verde vinha de todos os lados, com Pedro Gonçalves, Daniel Bragança e Francisco Trincão a brilharem e a criarem inúmeras oportunidades de golo.
O golo inaugural surgiu aos 27 minutos, num lance em que Quenda lançou Pote, que por sua vez serviu Bragança. O remate deste foi defendido por Ricardo Velho, mas Gyokeres aproveitou a recarga para abrir o marcador. Antes do intervalo, o Sporting ainda ampliou a vantagem através de uma grande penalidade convertida pelo próprio Gyokeres.
Sporting continua a dominar na segunda parte
Na segunda parte, o Farense tentou reagir com as entradas de Rafael Barbosa e Millan, mas o Sporting continuou a dominar e a criar ocasiões. Gyokeres fez o hat-trick aos 66 minutos, Lucas Áfrico marcou o quarto golo e, já perto do final, Marcus Edwards fechou a contagem num lance de génio individual.
«Não foi o Farense que foi muito mau, foi o Sporting que foi muito bom», resumiu José Mota no final do encontro. De facto, a exibição dos leões, especialmente na primeira parte, ficará marcada como uma das melhores da era Rúben Amorim.