Após a conquista do campeonato na época passada, o Sporting parece ser o grande candidato a revalidar o título da Liga Portuguesa na temporada 2024/25. A consolidação do processo de Rúben Amorim, já a caminho da 5ª época no comando dos leões, tem sido marcada por uma contínua reinvenção da fórmula leonina, com diferentes nuances acrescentadas a cada ano.
No entanto, algumas dúvidas pairam sobre a capacidade do Sporting em repetir a façanha, com algumas saídas importantes no mercado de transferências e questões por resolver em posições-chave da equipa.
Uma estrutura emocional mais frágil?
A média de idades do plantel do Sporting diminuiu substancialmente com as saídas de jogadores experientes como Paulinho e Coates. Esta renovação do plantel pode afetar a solidez emocional da equipa em momentos de maior pressão.
«Mais do que isso, tratam-se de jogadores fulcrais na manobra do Sporting campeão, e cuja substituição não parece ainda bem assegurada.», reflete o analista.
Dúvidas na defesa
O central Debast não convenceu na Supertaça, e Diomande ainda não parece estar nas melhores condições físicas. Rúben Amorim poderá manter esta dupla no jogo frente ao Rio Ave, numa das principais incógnitas do onze inicial.
«O caso de Paulinho é diferente porque parece evidente que chegará um jogador com características parecidas, que possa ser conciliado com Gyokeres, ou que o possa substituir em caso de necessidade.», acrescenta o analista.
Indefinições na baliza
Kovacevic cometeu erros na Supertaça, mas não fará sentido sacrificar o internacional bósnio logo após o primeiro jogo. No entanto, Franco Israel não parece estar ainda capacitado para assumir a baliza leonina, gerando uma grande indefinição num lugar preponderante.
«Esta é, claro, uma grande indefinição num lugar preponderante, até porque Franco Israel não parece estar ainda capacitado para assumir a baliza leonina.», afirma o analista.
Um sistema tático em constante evolução
As dinâmicas do sistema de jogo de Amorim parecem ser uma incógnita nesta fase. A entrada de Quenda na direita, ao invés de um lateral convencional, pode trazer implicações no modelo de jogo dos leões.
«O que pareceu já evidente no jogo da Supertaça é que o Sporting não defende já numa linha de cinco, e que a entrada de um jogador com perfil de extremo para aquele lugar pode trazer uma capacidade diferenciada na chegada ao último terço, mas também pode trazer dores de cabeça na defesa dos corredores laterais.», observa o analista.