Com a mais recente saída de Sebastián Coates do Sporting, Augusto Inácio foi desafiado a comentar, em declarações ao jornal O Jogo, na edição impressa desta segunda-feira, a escolha de Morten Hjulmand para o topo da hierarquia de capitães, já depois das saídas de outros "pesos pesados" como Luís Neto e Antonio Adán.
Embora não conheça Hjulmand, por aquilo que fomos percebendo durante a época tem as características necessárias para assumir essa função. Ao fim de um ano, deu para perceber que ele tem esse perfil. Está preparado para liderar a equipa e, além disso, é competitivo, começou por dizer Augusto Inácio sobre o assunto.
Sem [Sebastián] Coates, Luís Neto e [Antonio] Adán, parece-me que a escolha foi pacífica. É evidente que nestas coisas quem sabe exatamente como são os jogadores é o treinador [Rúben Amorim], mas, como disse, parece-me um jogador carismático com perfil para ser capitão, vincou de seguida o antigo treinador do Sporting.
Herança pesada? Hoje em dia é difícil ter um jogador durante oito ou nove anos num plantel, como acontecia com o Coates. No entanto, é preciso desdramatizar essas situações porque o futebol é assim. Fiquei surpreendido, mas é preciso seguir em frente. Tenho pena, era um verdadeiro líder, mas julgo que o Hjulmand está preparado para desempenhar muito bem as suas novas funções, completou Augusto Inácio sobre o jogador que chegou apenas há um ano a Alvalade e rapidamente se destacou no miolo leonino como um líder.