A falha de comunicação entre o árbitro Miguel Nogueira e o VAR ocorreu aos 90 minutos do jogo, quando o árbitro assinalou um penálti sobre Taremi. No entanto, devido a um problema técnico, o árbitro não conseguiu ver as imagens televisivas do lance. Segundo Daniel Ramos, treinador do Arouca, o árbitro informou que não tinha conexão para ver as imagens, mas que tinha recebido a informação do VAR de que não se tratava de um penálti e que tinha que acreditar no VAR.
O FC Porto não ficou satisfeito com a reversão da decisão e pediu a anulação do jogo por má conduta da equipa de arbitragem. Em comunicado, o clube afirmou que a ação do árbitro constituiu uma violação das regras de jogo e um erro de direito com potencial impacto grave no desfecho da partida. O pedido de anulação está agora nas mãos dos delegados da Liga.
O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol confirmou a falha de comunicação áudio e vídeo entre o árbitro e o VAR e anunciou que irá analisar o sucedido no jogo. Em comunicado, o CA prometeu tornar públicas as conclusões da análise.
De acordo com informações obtidas pelo Record, a falha de comunicação deveu-se ao facto do VAR estar a ser alimentado pela bateria em vez de estar ligado à corrente.