O selecionador moçambicano de futebol, Chiquinho Conde, assumiu esta terça-feira que o jogo com a Guiné-Conacri, de qualificação para o Mundial 2026, pode ter sido o seu último à frente da equipa, apontando a existência de «adversidades», ainda que não tenha entrado em detalhes.
O contrato de Conde com a Federação Moçambicana de Futebol expira em julho e o organismo ainda não se pronunciou sobre a renovação do vínculo, avolumando-se as dúvidas sobre a continuidade do técnico à frente da seleção onde alinha Geny Catamo, do Sporting.
Elogio aos jogadores e críticas a "pessoas não focadas no propósito"
«Eles [os jogadores] sabiam que este poderá ser o meu último jogo à frente da seleção nacional», afirmou Conde, elogiando a vitória dos Mambas, por 1-0, frente à Guiné-Conacri, em jogo da quarta jornada do grupo G, disputado esta segunda-feira.
Conde apontou ainda que algumas pessoas não estão «focadas no propósito» de ver a seleção nacional a ganhar, mas não entrou em pormenores sobre essas polémicas palavras. «Estamos a conquistar algo, quando as pessoas menos esperavam», disse ainda, descrevendo os jogadores como «bravos» por terem feito uma longa viagem após jogarem e vencerem a Somália, por 2-1, na última sexta-feira, em Maputo, com o golo do triunfo a ter a assinatura do leão Geny Catamo.
Mambas em segundo lugar no grupo de qualificação
O selecionador moçambicano elogiou a vitória da sua equipa frente à Guiné-Conacri, descrevendo-a como «estupenda» e realçando que a equipa está em segundo lugar, com nove pontos, os mesmos da Argélia, que comanda o grupo G da zona africana de qualificação para o Mundial 2026.
A seleção moçambicana só volta a jogar a qualificação para o Mundial 2026 a 19 de março, em Maputo, frente ao Uganda. O grupo G da zona africana integra também o Botsuana e a Somália.