Análise de Duarte Gomes aos casos do Sporting-Famalicão

André Narciso arbitrou o Sporting-Famalicão. O setubalense cometeu erro com algum relevo (segundo amarelo por exibir), num jogo em que esteve muito seguro, personalizado e mostrou coragem assinalável ao não acatar, muito bem, intervenção despropositada do seu VAR.

Segue análise técnica aos lances mais relevantes do encontro:

6’ - Gyokeres pareceu ter sido agarrado por Otávio, na área do Famalicão. O jogo prosseguiu e o lance não teve qualquer repetição. Certo é que, nessa jogada, Pedro Gonçalves estava em posição irregular e tomou parte ativa quando bloqueou, com contacto físico, a progressão do brasileiro. A haver infração passível de pontapé de penálti (?), teria que ser sempre sancionada a anterior: o fora de jogo.

14’ - Carga lateral de Otávio a Gyokeres. Exemplo perfeito de um contacto físico que não é faltoso, porque feito com o ombro em igual região do corpo do adversário, com a bola a distância jogável. São esses os dois critérios.

23’ - Cartão amarelo bem exibido a Gyokeres por infração antidesportiva. O sueco atingiu Otávio no rosto quando tentava efetuar a rotação para receber a bola em condições.

28’ - Jhonder Cádiz pediu falta de Diomande (no limite da área do Sporting), mas sem razão. Esteve bem o árbitro ao nada assinalar.

31’ - Riccieli cometeu erro semelhante ao de Gyokeres, usando braço e mão esquerda (no rosto do adversário) para tentar ganhar a posse de bola. Nova atitude antidesportiva bem sancionada com advertência.

41’ - André Narciso não viu (foi notório que a sua visão estava obstruída por vários jogadores), mas cometeu erro de avaliação com relevo na partida: Gyokeres, já com amarelo, levantou o braço direito e atingiu, com a palma da mão aberta e de forma antidesportiva, o rosto de Riccielli. A infração foi tecnicamente semelhante a outras que valeram advertência neste jogo (inclusive ao próprio avançado sueco). Falhou aí o critério. É importante que os jogadores atuem com cuidado quando recorrem a movimentos de mãos/braços que possam implicar contacto físico na cara ou cabeça dos adversários. Recordar ainda que o VAR não pode intervir neste lance.

43’ -  Fora de jogo bem assinalado a Cádiz, em jogada atacante dos famalicenses.

45+1’ - Coates foi bem advertido após projetar a bola contra o solo, em desacordo com decisão do árbitro.

45+3’ - Aguirregabiria tocou com o pé direito na bola, sendo o contacto com o pé de Paulinho decorrente da movimentação de ambos. Apesar de protestos vindo das bancadas, e do avançado ter ficado caído no solo, André Narciso decidiu bem: não houve falta do espanhol.

48’ -  Gustavo Assunção carregou as costas de Hjulmand em zona próxima da sua área. Esteve bem o árbitro ao assinalar o pontapé-livre.

51’ - Francisco Moura foi empurrado pelo próprio colega de equipa (Youssouf), desequilibrando-se para cima de Gyokeres, que caiu por força desse contacto. Foi lance atípico e quase involuntário, mas suficiente para derrubar o avançado do Sporting. Do respetivo pontapé-livre nasceu golo legal de Paulinho: o atacante saltou mais alto do que Otávio sem fazer falta, em jogada sem fora de jogo.

68’ - Gyokeres tentou passar por dois adversários e desequilibrou-se, sem sofrer qualquer falta. A queda, na área do Famalicão, foi bem avaliada pela equipa de arbitragem.

68’ - Amarelo bem mostrado a Topic, por atingir o rosto de Paulinho de forma antidesportiva. De novo bem no tal critério que falhou em relação ao lance que envolveu o ponta de lança Goykeres, do Sporting.

69’ - Topic tentou ganhara a bola mas derrubou Geni fora da sua área. Esteve bem o árbitro ao detetar corretamente o local da infração.

70’ - A bola desviou na cabeça de Cádiz e foi bater no braço esquerdo de Zaydou, que estava em posição defensiva e foi notoriamente surpreendido pela trajetória inesperada do lance. Foi má a intervenção do VAR numa jogada onde, por coincidência, não interveio nenhum jogador da equipa atacante. Excelente (e corajosa) decisão de Narciso ao não acatar a recomendação do colega.

90+2’ - Cartão amarelo bem exibido a Morita após derrubar Liimatta, quando este iniciava saída rápida.

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  1. «Não há jogadores do Roger Schmidt ou do Bruno Lage, são do Benfica»
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  3. Alguns jogadores demoram mais tempo a adaptar-se devido à «cultura e chegada a um novo clube»
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