A partida decisiva do Sporting para o título

  1. Rúben Amorim optou por preservar jogadores para os próximos jogos decisivos pelo título
  2. O guarda-redes Franco Israel ainda não está ao nível de Diogo Costa ou Trubin
  3. Sporting empatou após erros individuais da equipa mais jovem do campeonato
  4. Amorim resolveu o problema com discrição, isolando o erro dentro do grupo e da opinião pública

Um jogo com múltiplas facetas


Nunca se sabe qual será o jogo mais importante da época. No caso do Sporting, e na cabeça de Rúben Amorim, a questão foi outra: já sabemos quantos pontos precisamos para conquistar o título - são seis. E dos quatro jogos que faltam - FC Porto, Portimonense, Estoril e Chaves - é bem mais provável obtermos os ditos seis pontos diante de todos os outros que não o FC Porto. No Dragão. Em cenário de energia pós-eleitoral. Por isso, as finais são outras. Por aí reside a glória.

A estratégia de Amorim


Imagine-se um documento imaginário com dois caminhos à disposição do técnico do Sporting: na primeira opção uma derrota magrinha por 1-0 num jogo tranquilo, sem lesões ou castigos; já a segunda opção contempla uma vitória por números robustos, mas com a agravante de elementos do núcleo duro saírem magoados ou então existir uma overdose de amarelos ou vermelhos. Amorim assina a opção um. Sem pestanejar.


É claro que existiu sempre, de forma mais remota, a opção três: o Sporting ganhar limpinho num jogo sem casos. Mas a preocupação reinante residiu sempre na possível abertura da gaveta número quatro: o FC Porto golear e o jogo ser repleto de casos e malta no estaleiro. Por aí é que não. Porque uma situação desse género - em termos de plantel e anímicos - poderia colocar em causa o que realmente interessa: Portimonense, Estoril e Chaves. A real autoestrada do título e não a variante do Dragão.

Medidas de gestão de plantel


Por isso, as opções foram tomadas sempre com o pensamento mais fora do Dragão e mais perto de Alvalade. Preparando o jogo frente ao Portimonense. Ora, se o produto diferenciado - Gyokeres - está com problemas físicos, nada como colocá-lo no congelador para que este esteja a 100 por cento no próximo fim-de-semana. Ou então meter a joia da coroa em campo quando se perceber - como aconteceu - que o jogo estava a adquirir contornos perigosos em termos de marcha do marcador. E era necessário acrescentar a tónica da profundidade para que, com isso, o adversário tivesse de afinar pelas linhas da prudência.


As medidas cautelares salientaram-se também aquando da saída de St. Juste. Era importante travar a velocidade/exploração de profundidade de Galeno mas era ainda mais importante aquele amarelo não ser transformado em vermelho. Prioridade do contexto acima do cenário do jogo.

Questão de Gonçalo Inácio


Se Amorim desvirtuou a equipa ao colocar Gonçalo Inácio como lateral esquerdo? Sim, desvirtuou. De forma assumida. A estratégia passava por conter um dos pontos fortes dos dragões: os desequilíbrios individuais de Francisco Conceição, numa lógica em que o FC Porto acrescenta a tónica de criatividade no último terço sobretudo a partir do seu camisola dez. Por aí também a presença de Diomande do mesmo lado, para estancar essa hemorragia e impedir que o cenário, no seu ponto excentricamente mais negro, ganhasse contornos de catástrofe.

Erros individuais e a entrada de Nuno Santos


A narrativa do jogo trouxe algo de inesperado e que deixou Amorim em estado de alerta. Os sucessivos erros individuais que não estavam nos planos. A começar pelo guarda-redes Franco Israel, numa avaliação sempre feita com rede de segurança. Se está ao nível de Diogo Costa ou Trubin? Nem por sombras. Se tem arcaboiço para começar a próxima temporada como titular? Não ou ainda não. Mas a questão é outra: o que se pretende, nesta altura, é um guarda-redes que não comprometa e que ofereça um conjunto de serviços mínimos que façam com que a equipa não trema. Como tem acontecido.


O segundo golo dos dragões - que adveio de uma saída de pressão mal contrariada pelos leões - motivou a entrada em cena do plano B: meter o jogo no armário e diminuir o seu ritmo mais frenético, bem como a catadupa de erros individuais que pontificavam sobretudo no miolo. Sem assumir riscos desnecessários, o Sporting ganhou nova vitalidade com a entrada de Nuno Santos, que passou a alimentar o lado esquerdo de forma mais evidente bem como a obrigar Martim Fernandes a recuar para zonas mais defensivas.

O empate e a lição da juventude


Os leões não mereciam o empate, mas ainda assim conseguiram-no no seguimento de uma marca que assola os dragões: a juventude da equipa. Aquela falsa sensação de segurança que nos comunica que o jogo está ganho quando, na realidade, os embates só se fecham quando o árbitro apita para o final. Uma vez mais, mais uma vez. E largos dias dos dragões têm 18 pontos a menos do presumível campeão.

O elefante virou cágado


Nesta história, o elefante virou cágado. Ou, melhor dizendo, se um elefante na sala incomoda muita gente, dois ou três incomodam muito mais. O melhor mesmo é termos um cágado, que pode ser retirado da sala sem problemas e pelo próprio dono da casa. Amorim foi inteligente quando reconheceu o erro (viagem a Inglaterra) e, mais importante do que tudo, quando o isolou dentro do grupo e no seio da opinião pública. Porque qualquer justificação poderia ser o início de um novelo de prós e contras que, no seu conjunto, em nada ajudariam uma equipa que necessita de reduzir os imponderáveis e caminhar tranquilamente rumo ao Marquês de Pombal.

A reta final


Nesta reta da meta, apenas a matemática prevalece: são cinco pontos em três jogos. O número cinco. Portimonense, Estoril e Chaves. E o resto são cantigas que não interessam à playlist da festa do título.

Presidente do Vitória SC responde a declarações de André André

  1. André André afirmou que o presidente do Vitória lhe pediu para acabar a carreira por mensagem
  2. António Miguel Cardoso, presidente do Vitória SC, emitiu comunicado a contestar as declarações de André André
  3. O presidente do Vitória afirma que informou André André que não iria renovar contrato, mas que este optou por continuar a carreira
  4. Cardoso defende que o seu caráter e integridade ficaram intactos perante a decisão de não renovar com André André

A arma letal de Gyökeres: as «corridas no espaço»

  1. A máscara de Gyökeres já é sua imagem de marca
  2. Gyökeres diz que as corridas no espaço 'saem-lhe naturalmente'
  3. Jon Dahl Tomasson elogia as 'corridas no espaço' de Gyökeres
  4. Tomasson diz que Gyökeres faz 10 corridas no espaço por jogo

Helguera acelera integração no Braga

  1. Plano de crescimento traçado pelo Braga para acelerar integração de Helguera
  2. Helguera soma apenas 30 minutos pela equipa principal do Braga
  3. Chegou por 3,75 milhões de euros, proveniente do Nacional de Montevideu
  4. Internacional pelos sub-17 do Uruguai

Villas-Boas reafirma confiança em Vítor Bruno após derrotas do FC Porto

  1. Em visita a Angola, o presidente do FC Porto falou sobre a confiança que mantém no treinador Vítor Bruno
  2. O FC Porto sofreu uma derrota por 4-1 no Clássico contra o Benfica e perdeu também por 2-1 na Liga Europa, frente à Lazio
  3. A Fundação FC Porto terá como objetivo apoiar as iniciativas sociais das Casas do FC Porto espalhadas pelo mundo, incluindo a de Luanda
  4. O presidente portista elogiou o médio angolano Domingos Andrade da equipa B do FC Porto

Quenda não estreia na Seleção devido a 'sádico e desrespeitoso' Roberto Martínez

  1. Quenda, ala de 17 anos do Sporting, não estreou pela Seleção Nacional na partida com a Croácia
  2. Roberto Martínez, selecionador nacional, foi criticado por não ter utilizado Quenda
  3. Pedro Santana Lopes, antigo presidente do Sporting, classificou a decisão de Martínez como 'sádica e desrespeitosa'
  4. Quenda publicou mensagem no Instagram apontando o regresso ao Sporting

Elogios a Kerem Akturkoglu antes do Turquia-Montenegro

  1. Kerem Akturkoglu é internacional turco do Benfica
  2. Akturkoglu falhou um penálti na derrota da Turquia com o País de Gales
  3. Radomir Djalovic, antigo internacional montenegrino, elogiou muito Akturkoglu
  4. A Turquia precisa de empatar com Montenegro para subir à Liga A da Liga das Nações